Uma católica sincera, íntegra, muito ativa e vinculada com as atividades católicas da zona, e sobretudo, de muita influência, começou a assistir as conferências. Contava nessa época com uns 45 anos aproximadamente. Era culta, de boa aparência, incansável leitora, pintora, e com uma grande simpatia pessoal. Segundo suas próprias palavras, ela buscava a verdade. Meu colega de tarefas e eu pensávamos que se essa bondosa senhora se convertesse seria de grande ajuda para a igreja que estava nascendo.

Assistia a tôdas as reuniões com sua inseparável amiga, também interessada. Amava entranhàvelmente sua igreja, a Virgem Maria sua intercessora, e não suportava o tema da ressurreição dos mortos, simplesmente porque era uma ardente defensora da doutrina da imortalidade da alma. Vez após vez me repetia seu desagrado ao ouvir êste tema nas conferências e cultos. Como era possível que esta doutrina tão linda, abraçada pelos grandes poetas e filósofos de todos os tempos não tivesse base bíblica! Era possível que através dos séculos tantos estudiosos e eruditos estivessem equivocados? Dizia isto em reiteradas oportunidades e me citava nomes de filósofos e de escritores e títulos de livros lidos sôbre êste tema.

Em sua casa se realizavam semanalmente reuniões, às que assistia um seleto grupo de senhoras, dirigidas por um dos mais destacados sacerdotes do lugar; homem jovem e muito estudioso. Segundo nossa amiga, na apresentação dêstes temas havia muita beleza, muita forma, mas nada de conteúdo. Contava-me que se sentia vazia depois dessas reuniões. Durante as mesmas, nossa amiga não perdia oportunidade de elogiar o conferencista, as conferências adventistas, e comentava quanto aprendia cada vez. Notava olhares frios quando vertia êstes conceitos, mas o jovem sacerdote muito sagaz, lhe dizia que tinha razão, que essas reuniões eram muito boas e que a igreja católica sòzinha não podia pregar o Evangelho, que também “necessita a colaboração” dos adventistas.

Ela continuava assistindo pontualmente a tôdas as conferências e também às reuniões de adoração aos sábados pela manhã, sempre acompanhada de sua amiga. Mas percebíamos que ainda se sentia muito ligada à sua igreja, e que não seria fácil para ela quebrar essas cadeias.

Um dia senti que deveria falar com ela de forma diferente. Perguntei-lhe o que pensava das doutrinas bíblicas. Finalmente me respondeu que a Bíblia e os adventistas tinham a verdade. Disse-lhe que Deus tinha pôsto a Bíblia em seu caminho porque ela buscava sinceramente a verdade. Que agora teria que ser muito valente para enfrentar seus familiares e amigos, mas que não estava sòzinha, e que Deus lhe daria fôrças para esta batalha. A igreja adventista é impopular — lhe expliquei — e conta em todo o mundo com apenas 1.500.000 membros, frente a milhões de cristãos de outras denominações. Que éramos poucos, e que por isso tínhamos que nos esforçar para apresentar ao mundo esta verdade tão impopular. Que Deus necessita sua fé sinceridade e talento agora. Ficou me contemplando um pouco em silêncio. Penso que esperava que ia lhe falar das grandes coisas que a igreja adventista está realizando ao redor do mundo.

Poucos dias depois me disse que tinha deixado de assistir os cultos católicos, e que tinha decidido não realizar mais reuniões com o sacerdote em sua casa. Foi visitada pelos pastores e essas visitas foram motivo de grande inspiração para ela e sua amiga. Um mês e meio depois as duas eram batizadas. Resultou ser o que tínhamos imaginado: um grande valor na igreja.

Hoje se deleitam ensinando a outros a verdade gloriosa que conheceram. Graças pelo poder de Deus!

ESTA V. PREPARANDO A PRIMEIRA OFENSIVA DO ANO?

LEMBRE:

DE 24 A 31 DE MARÇO

SEMANA SANTA

Em 1971 o plano foi um êxito

Em 1972 deve ser ainda maior DEPENDE DE VOCÊ