“O poder do Espírito Santo não é mera força intelectual, como a manifestada em discursos de poderosa eloquência. O dinamismo do Espírito pode se unir aos dons de conhecimento e eloquência como os de Paulo; mas também pode ser concedido aos não instruídos como Pedro e João. O fogo resplandecente do intelectualismo pode impressionar e seu efeito parecer sobrenatural, mas não pode ser confundido com o Espírito Santo. Uma coisa é eletrizar os ouvintes; porém trazê-los arrependidos aos pés de Cristo é algo totalmente distinto. O primeiro é um assunto inteiramente de palavras; o outro é manifestação do poder do Espírito Santo”.
“O Espírito Santo é todo equipamento de que a igreja necessita. Na era apostólica, foi tão suficiente que, com 120 membros cheios do Espírito Santo, a mensagem foi estendida muito além do que se tem propagado desde então até nossos dias, apesar de nossas facilidades múltiplas. Os homens, seus dons, métodos, suas leis, todas essas coisas são maquinaria morta, a menos que sejam vitalizadas e tornadas efetivas pelo Espírito do Pentecostes”.
“Onde estão os homens cheios do Espírito Santo, como estiveram os primeiros cristãos nos dias apostólicos? Corremos o gravíssimo risco de depender de homens, métodos e dinheiro em lugar de depender do único recurso que pode levantar homens, dirigi-los, vitalizá-los e capacitá-los com métodos corretos, produzindo e abençoando o dinheiro necessário”.
“Nosso grande erro não consiste na falta de maior zelo nem de mais incentivo, mais força nem mais atividade. Nosso erro consiste simplesmente em uma atitude indiferente para com o Espírito Santo. Estamos tratando de render um serviço aceitável a Deus, quase sem considerar o único poder mediante o qual esse serviço pode ser cumprido. Na igreja, como no mundo, tudo é pressa, velocidade, pressão. Achamo-nos tão ocupados que não temos tempo para atender as questões mais necessárias. Nossas mãos estão cheias, porém, muito amiúde, nosso coração pode estar vazio”.
LeRoy E. Froom