“UM PAPA PARA TODOS OS CRISTÃOS?”

Sete teólogos protestantes, ortodoxos e católicos romanos, escrevendo num livro publicado pela Paulist Press, em Paramus, Nova Jérsia, Estados Unidos, prefiguram a possibilidade da reunião das igrejas cristãs que reconhecem o papa como seu principal dirigente.

Dos oito teólogos que escreveram sobre o assunto do livro: “Um Papa Para Todos os Cristãos?”, somente um — o Dr. C. Brownlow Hastings, diretor-assistente do Departamento de Testemunho Interdenominacional da Junta Missionária dos Batistas do Sul — disse que sua tradição não podia absolutamente aceitar a reunião com um papa ou qualquer autoridade centralizada.

Esse livro, que se acredita ser o primeiro volume em que representantes de mais de duas denominações cristãs expuseram sua opinião sobre a autoridade papal, foi compilado e organizado por um leigo católico, Pedro J. McCord, ex-seminarista jesuíta que agora reside em Greenville, Carolina do Sul.

Os seis colaboradores não católicos que acreditam que suas igrejas poderiam aceitar o papado numa forma modificada — um papado que dê vigorosa ênfase ao “estado de servo” e ao serviço — são o Rev. José Burgess, do Seminário Teológico Luterano, em Gettysburgo, Pensilvânia; o Rev. J. Ross Mackenzie, um presbiteriano que leciona no Seminário da União Teológica, em Richmond, Virgínia; o Padre João Meyendorff, sacerdote ortodoxo que leciona no Seminário São Vladimiro, Crestwood, Nova Iorque; o Rev. J. Robert Nelson, um metodista que leciona na Faculdade de Teologia da Universidade de Boston; e o Padre J. Robert Wright, sacerdote episcopal que leciona no Seminário Teológico Geral, Nova Iorque.

O colaborador católico nesse livro é o Padre Avery Dulles, da Universidade Católica da América, Washington, D.C.

O Dr. Roberto McAfee Brown, um presbiteriano que leciona Teologia na Universidade Stanford, Palo Alto, Califórnia, escreveu a introdução. — The Ministry, dezembro de 1976.

“A ÁRVORE DAS PREOCUPAÇÕES”

Um negociante muito sábio possui o que ele chama de “Arvore das Preocupações”. Está situada a um quarteirão de sua casa, e todos os dias, ao anoitecer, ele tem de passar perto dela ao dirigir-se para seu lar.

— Ao anoitecer, quando chego a esse alto choupo — diz ele — deixo ali todos os aborrecimentos e preocupações do dia. Que eles fiquem pendurados nos ramos! Chega de incomodar-me com eles! E endireito as costas, esboço um sorriso e preparo-me para um agradável serão com minha família. Eu costumava levar minhas preocupações para casa e partilhá-las com minha esposa. Amiúde elas permaneciam então comigo a noite toda, e na manhã seguinte eu me levantava muito mal-humorado.

E acrescenta:

— Mas agora isso não acontece mais! Penduro as preocupações naquela árvore, e cinco noites dentre cada seis, elas se desvaneceram ao amanhecer. (Quote Magazine.)

“PARA MOSTRAR DE QUE LADO ESTOU”

Um senhor idoso, de pequena estatura, dirigia-se todo domingo de manhã à igreja de sua escolha. Ele era surdo, e não podia ouvir uma só palavra do sermão, nem a música do coro, nem os hinos cantados pela congregação.

Perguntou-lhe um motejador:

— Por que passa os domingos naquela igreja, se não consegue ouvir uma só palavra?

Ele respondeu:

— Quero que meus vizinhos saibam de que lado estou. (Glória Pitzer, Quote, em The Ministry, outubro de 1976.)