Introdução
1. “A religião pura … é esta: visitar . . .” S. Tiago 1:27.
2. Parábola da Ovelha Perdida. “Não deixará êle nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou?” S. Mat. 18:12.
3. “Nosso Salvador ia de casa em casa, curando os enfermos, confortando os tristes, consolando os aflitos, e dirigindo palavras de paz aos abatidos.” — Obreiros Evangélicos, (3ª ed.), pág. 188.
4. “Estou limpo do sangue de todos, porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus.” Atos 20:26 e 27.
5. “Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa.” S. Lucas 14:23.
6. “Havendo o ministro apresentado a mensagem evangélica do púlpito, sua obra está apenas iniciada. Resta-lhe fazer trabalho pessoal. Cumpre-lhe visitar o povo em casa.” — Obreiros Evangélicos, (3ª ed.), pág. 187.
7. “Desejo dizer a meus irmãos do minis-tério; Aproximai-vos do povo onde êle se acha, mediante o trabalho pessoal. Relacionai-vos com êle. Esta é uma obra que se não pode fazer por procuração.” — Idem, pág. 188.
8. “Aquêles que trabalham para Deus apenas iniciaram a obra quando proferiram um sermão no púlpito. Depois vem o trabalho real: fazer visitas de casa em casa, conversar com os membros das famílias, orar com êles e aproximar-se com simpatia daqueles que desejamos beneficiar.” — Testimonies, Vol. 3, pág. 558.
9. “Muitos ministros têm aversão à tarefa de fazer visitas; não cultivaram qualidades sociais, não adquiriram aquêle espírito comunicativo que encontra acesso ao coração do povo. Os que se excluem do povo, não podem, de modo nenhum, auxiliá-los.” — Obreiros Evangélicos, (3ª ed.), pág. 338.
I. Espécies de Visitas que se Requer do Ministro
1. Visitas aos doentes.
(1) Nos hospitais.
a. Visitas de rotina, especialmente antes de operações cirúrgicas.
b. Ser breve — demorar-se apenas al-guns minutos.
c. Evitar falar sôbre a doença do paciente. (Obter a informação desejada, da família ou do médico.)
d. Ser alegre, mas sempre sensato.
e. Falar de coisas agradáveis; inspirar coragem e esperança.f. Orar com calma antes de sair. Ser explícito na oração e torná-la breve.
(2) Nas casas dos doentes.
a. Aos inválidos e idosos (uma visita ocasional irá animá-los).
b. Por ocasião do nascimento de crianças (boa oportunidade para uma visita espiritual).
c. Pessoas com resfriados, gripe etc. não esperam uma visita pastoral, a não ser que haja complicações.
2. Visitas aos doentes espirituais.
(1) Membros fracos. (Tôda pessoa que não freqüenta a escola sabatina ou os cultos da igreja é fraca espiritualmente.)
(2) Apóstatas. Depois de visitá-los durante a semana, fazer um apêlo no sábado para uma entrega pública a Cristo.
“Há, em tôdas as congregações, pessoas que se acham hesitantes, quase decididas a se pôr inteiramente ao lado de Deus.” — Obreiros Evangélicos, (3ª ed.), pág. 151.
3. Visitas gerais aos membros.
(1) Evitar contatos sociais íntimos. (Acautelar-se de andar de mais de barco, jogar gôlfe etc.)
(2) Tôda vez que se visitar um lar, deve-se lembrar a sagrada responsabilidade que se tem como líder espiritual.
(3) Não alienar-se duma parte da igreja por fazer o gôsto de alguns.
(4) Tornar TÔDA visita espiritual. (Naturalmente, pode-se falar sôbre coisas de interêsse comum, mas elas devem conduzir aos assuntos sublimes.)
(5) Ser animado e alegre, mas nunca gracejador. Ao ministro não compete proferir facécias. Guiar a família a uma experiência cristã mais pro-funda, exige muito esfôrço espiritual de sua parte. “Nem sequer se nomeie entre vós” a “conversação torpe, nem palavras vãs, ou chocarrices”. Efés. 5:3 e 4.
(6) Nunca retirar-se de um lar sem orar com a família.
(7) Cuidar para não empregar todo o tempo visitando os membros da igreja. Deus possui outras ovelhas que devem ser trazidas ao aprisco.
4. Interessados do Curso Bíblico por correspondência.
5. Pessoas que visitam a escola sabatina e a igreja.
6. Parentes de adventistas: É provável que possuam livros e revistas nossos e que tenham assistido a algumas reuniões.
7. Crentes novos. Desacostumá-los de receber visitas muito freqüentes — mas não depressa demais. Animá-los a ingressarem em alguma atividade missionária.
II. Dividir o Tempo e Fazer Visitas
1. Não procurar visitar todos os membros cada mês.
(1) Logo se estará acalentando alguns membros fracos, enquanto muitos outros estarão perecendo.
(2) Encontrar-se com êles na escola sabatina, nos cultos da igreja, na reunião dos MV etc.
2. Reservar boa parte do tempo para visitas evangelísticas.
3. Ter sempre um ou dois estudos regulares em andamento — pessoalmente.
(1) Poder-se-á então animar outros a dar estudos.
(2) Faz bem para a própria pessoa.
III. Como os Membros da Igreja Podem Ajudar no Programa de Visitação
1. Dividir a lista dos membros da igreja entre os anciãos da igreja. Datilografar o nome e o enderêço de cada família, num pequeno cartão. Dividir o número geograficamente ou de alguma outra maneira natural, entre os anciãos. Cada ancião deve ser pessoalmente responsável pelo cuidado espiritual das famílias que lhe foram confiadas.
2. Animar os diáconos e as diaconisas a vi-sitar cada lar da igreja pelo menos uma vez por ano.
3. Equipes de amizade.
(1) Os jovens e os adultos podem sair de dois em dois para visitar todos os moradores da cidade.
(2) Dividir o território em seções de aproximadamente 100 lares cada uma e designar uma seção para cada equipe.
4. Visitar membros novos.
(1) Na primeira semana após o batismo ou a transferência.
a. Entregar o nome a um ancião da igreja.
b. Se houver vários nomes, distribuí-los entre os anciãos.
(2) Na segunda semana, entregar o nôvo nome ao departamento da escola sabatina.
(3) Na terceira semana, entregar os mesmos nomes ao departamento do trabalho missionário. Animar os novos membros a empenhar-se em alguma atividade missionária.
(4) Na quarta semana, entregar o mesmo nome, ou nomes, aos diáconos e (ou) às diaconisas. A visita dêles também deve ser espiritual.
(5) Os formulários para tôdas estas visitas podem ser mimeografados, para poupar tempo.
IV. Gabinete de Visitas
1. Tôda igreja deve possuir um bem arranjado gabinete de visitas.
2. Marcar certas horas em que o pastor pode ser. encontrado pelos que o procuram.
3. Gabinetes no lar não são aconselháveis. Finalmente, convém visitar o povo. Nada pode ocupar o lugar da visitação pessoal.