“Recebendo certo pregador o aviso de que intencionavam prendê-lo, refugiou-se numa destilaria. Uma vez ali, arrastou-se para dentro de um forno vazio, onde se deitou. Imediatamente depois disso, viu uma aranha descer através da estreita abertura pela qual êle entrara, prendendo assim o primeiro fio do que logo se tornou uma grande e bela teia.

“Ficou tão encantado com a habilidade e diligência da aranha, que olvidou seu próprio perigo. Quando a teia ficou pronta, os perseguidores daquele homem entraram na destilaria para procurá-lo. Notou-lhes êle os passos e ouviu-lhes as cruéis palavras enquanto o buscavam. Entendeu quando um disse para o outro: ‘É inútil olhar para dentro do forno; o grande vilão jamais poderia estar ali. Veja aquela teia de aranha — não lhe seria possível entrar no forno sem rompê-la’. Deixando de procurá-lo na destilaria, foram ver se o encontravam noutra parte, e assim êle escapou ileso.” — Citado em Spurgeons’s Lectures to His Students.