Falecera em Londres uma das maiores servas de Deus. Seu corpo foi levado para um dos maiores auditórios da cidade para que o povo pudesse prestar-lhe homenagem. Veio uma representante da rainha; nobres de ambos os sexos passavam pelo esquife. Finalmente centenas de pessoas mais pobres avizinharam-se do caixão mortuário. Com estes últimos veio uma pobre mulher usando pequeno xale preso à cabeça. Levava uma criança nos braços e outra maior pela mão. Ao chegar junto do esquife, desceu a criança, que carregava, soltou a mão da mão da criança maior e curvou-se sobre a morta, chorando fortemente. Permaneceu ali muito tempo a ponto de os servos tentarem afastá-la. Contemplando a multidão atrás de si, ela exclamou: “Andei a pé quarenta milhas e trouxe meu filhinho para que eu pudesse ver o rosto desta mulher. Ela conduziu meus filhos jovens a Jesus. Eles estavam destinados ao inferno. Tenho o direito de vê-la e chorar.” As pessoas presentes soluçavam de simpatia por ela. A mulher que se achava no esquife era Catarina Booth, mãe do Exército de Salvação. É bom que sempre demonstremos gratidão por aqueles que trouxeram o Salvador ao nosso conhecimento e de nossos queridos. Deveríamos cessar de louvá-Lo por nos ter redimido pelo Seu precioso sangue? — Illustrations for Preachers and Speakers, por Keith L. Brooks
Lágrimas de gratidão