Certo fazendeira procurava aumentar seus lucros. Observou que as despesas mais pesadas incindiam no plantio das sementes e na colheita da safra. Raciocinou que, suprimindo êstes elevadíssimos gastos, ficaria mais de seu dinheiro no banco. Assim no ano seguinte resolveu deixar os poucos homens da conservação que possuía fazerem a sementeira que pudessem juntamente com os outros deveres regulares. Isto reduziu grandemente a despesa no tempo da semeadura. A seguir pôs em prática o mesmo plano na ocasião da colheita. De nôvo foi enorme a economia.

Quando, porém, se decidiu verificar o rendimento, seu desapontamento foi desolador. A semeadura fôra tão íntima e irregular que pouco havia para colhêr. O trabalho da colheita foi ainda menos eficiente. Com seu tempo limitado, capacidade limitada e equipamento reduzido, os homens da conservação não foram capazes de colhêr totalmente mesmo a pequena produção. Todo o plano se revelou ser tremendo fracasso. 

Você dirá, de início, que isto foi uma idéia louca, não dirá? Exato! Mas não caímos também freqüentemente no mesmo êrro em nosso plano para colhêr almas para o reino? 

A obra especializada e vigorosa do evangelismo público é dispendiosa. Requer o trabalho de uma equipe adicional. Parece fácil dizer: “Não podemos financiar isto; tentemos fazê-lo sem despesas adicionais.” 

Contudo a Palavra de Deus está ainda certa: “O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará” (II Cor. 9:6). 

Quando mutilamos a obra do evangelismo público não salvamos coisa alguma — apenas reduzimos a colheita. Não é apenas questão de prejuízo financeiro. Significa que algumas almas jamais serão atingidas com a mensagem da salvação, e dessa forma estarão para sempre perdidas.