Conta-se que Charles Kingsley, em algumas ocasiões iniciava os sermões, dizendo: “Aqui estamos outra vez para conversar sôbre o que realmente se passa em vossa alma e vosso espírito.” Esta identificação do pregador com a congregação é muito importante. Não devemos ter o errôneo conceito de pregação da menina que brincava de pregadora e, muito decidida, ordenava: “Povo, levantai-vos; povo, cantai; povo, sentai-vos; povo, sêde bons.” Como ministros não devemos meramente dizer ao povo o que deve fazer, mas conduzi-lo, juntamente conosco, à adoração de Deus, em comunhão mútua, aplicando os princípios de Sua graça redentora.

Um dos grandes segredos do poder de Jesus era Sua íntima identificação com as necessidades e interêsses do povo a quem ministrava. Seu ministério abnegado é o exemplo de como a verdade deve ser apresentada, de maneira tal que esteja “entrelaçada com as mais puras lembranças e simpatias.”— Evangelism, pág. 55. Jesus “ensinava de modo que os fazia sentir a profundeza de Sua identificação com os interêsses e felicidade dêles”. — Ibidem.