Êle Tomou Nossa Natureza Humana; Não Nossa Propensão para o Pecado; Nosso Pecado, Culpa, e Castigo Lhe Foram Todos Imputados, Mas Não Eram Seus
1. A VERDADE DA ENCARNAÇÃO CONVIDA-NOS A ESTUDÁ-LA. – “A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. É a corrente áu-rea que nos liga a alma a Cristo, e por meio de Cristo, a Deus. Isto devemos estudar. Cristo era um homem real; Êle deu prova de Sua humildade tornando-Se homem. Entretanto era Deus na carne. Ao abordarmos êste assunto, bem faremos com atentar para as palavras proferidas por Cristo a Moisés junto à sarça ardente: ‘Tira os teus sapatos dos teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.’ Devemos abordar êste estudo com a humildade de um aprendiz, com coração contrito. E o estudo da encarnação de Cristo é um campo frutífero, que recompensará o pesquisador que cavar fundo em busca da verdade escondida.” — The Youth’s lnstructor, 13 de out°. de 1898.
2. O PLANO DA REDENÇÃO INCLUÍA A ENCARNAÇAO. — “O único plano que poderia haver sido ideado para salvar a raça humana foi o que requeria a encarnação, humilhação, e crucifixão do Filho de Deus, Majestade do Céu. Depois que o plano da salvação foi ideado, Satanás não podia ter base sôbre que fundamentar a sua sugestão de que Deus, por ser tão elevado, não podia importunar-Se com uma criatura tão insignificante quanto o homem.” — The Signs of the Times, 20 de jan°. de 1890.
3. A ÚNICA ESPERANÇA DA HUMANIDADE CAÍDA. — “Na contemplação da encarnação de Cristo na humanidade, ficamos desconcertados ante o mistério insondável, que a mente humana não pode compreender. Quanto mais nêle refletimos tanto mais pasmoso nos parece. Que profundidade há no contraste entre a divindade de Cristo e a criança impotente do presépio de Belém! Como podemos abranger a distância entre o poderoso Deus e uma débil criança! Não obstante o Criador dos mundos, Aquêle em quem se achava corporalmente a plenitude da divindade, estava manifesto no débil infante do presépio. Muito superior a qualquer dos anjos, igual ao Pai em dignidade e glória, contudo vestiu-Se das vestes da humanidade. A divindade e a humanidade estavam misteriosamente combinadas, e Deus e o homem se converteram em um. É nessa união que encontramos a esperança de nossa raça caída. Ao contemplar a Cristo humanizado, contemplamos a Deus, e nÊle vemos o resplendor de Sua glória, a expressa imagem de Sua pessoa.” — Idem, 30 de julho de 1896.
4. INESGOTÁVEL É O TEMA DA ENCARNAÇAO. — “Ao estudar o obreiro a vida de Cristo, e ao meditar no caráter de Sua missão, cada nova busca revelará algo mais profundamente interessante do que já foi desvendado. O assunto é inexaurível. O estudo da encarnação de Cristo, de Seu sacrifício expiatório e obra medianeira, ocupará a mente do diligente estudante enquanto o tem-po durar; e contemplando o Céu com seus inumeráveis anos, exclamará: ‘Grande é o mistério da piedade!’ ” — Obreiros Evangélicos, pág. 248.
5. DEPENDÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO PARA SUA COMPREENSÃO. – “Que Deus Se tenha manifestado assim na carne, é em verdade um mistério; e sem a ajuda do Espírito Santo, não podemos esperar compreender êste assunto. A lição mais humilhante que o homem tem que aprender é a insignificância da sabedoria humana, e a insensatez de por seus próprios esforços, e sem auxílio, procurar descobrir a Deus.” — The Review and Herald, 5 de abril de 1906.
6. SUA SIGNIFICAÇÃO NAO SERÁ COMPREENDIDA PLENAMENTE SENÃO NO DIA DA TRASLADAÇÃO. — “Mudou a natureza humana, do Filho de Maria, para a natureza divina, do Filho de Deus? Não. As duas naturezas estavam misteriosamente combinadas em uma só pessoa — o homem Cristo Jesus. NÊle habitava corporalmente tôda a plenitude da divindade. . . .
“Êste é um grande mistério, um mistério que não será compreendido plenamente em tôda a sua grandiosidade sem que se efetue a transladação dos remidos. Então se compreenderá o poder, a grandeza e a eficácia do dom de Deus ao homem. Mas o inimigo está decidido a que êsse dom fique tão mistificado que chegue a ser como nada.” — The S. D. A. Bible Commentary, Vol. V, pág. I. 113.
7. INEXPLICÁVEL É O PROCESSO DA ENCARNAÇÃO. — “Não podemos explicar o grande mistério do plano da redenção. Jesus tomou sôbre Si a humanidade para poder atingir a humanidade; mas não podemos explicar como a divindade Se revestiu da humanidade. Um anjo não teria sabido como simpatizar com o homem caído, mas Cristo veio ao mundo e sofreu tôdas as nossas tentações e suportou tôdas as nossas aflições.” — The Review and Herald, 1o. de out°. de 1889.
II. UNIÃO MIRACULOSA DO HUMANO E DO DIVINO
1. NÃO SE SEPAROU DE SUA DIVINDADE. — “Despindo-Se de Suas vestes régias e de Sua coroa real, Cristo vestiu Sua divindade com humani-dade para que os sêres humanos pudessem ser erguidos de sua degradação e colocados em posição vantajosa. Cristo não podia vir a êste mundo com a mesma glória que tinha nas côrtes celestes. Os sêres humanos pecadores não teriam podido supor-tar-Lhe a presença. Encobriu Sua divindade com o traje da humanidade, mas não Se separou de Sua divindade. Um Salvador divino-humano, veio para pôr-Se à testa da raça caída, para participar de sua experiência desde a infância até à idade varonil. Veio a êste mundo, e viveu uma vida de perfeita obediência para que os sêres humanos pudessem ser participantes da natureza divina.” — Idem, 15 de junho de 1905.
2. A DIVINDADE E A HUMANIDADE COM-BINADAS EM CRISTO. — “A divindade e a humanidade estavam combinadas em Cristo. A divindade não Se rebaixou até à humanidade; a divindade manteve Seu lugar, mas a humanidade, ao estar unida à divindade, suportou a mais violenta prova de tentação no deserto. O príncipe dêste mundo foi ter com Cristo depois de Seu prolongado jejum, quando estava faminto, e insinuou que transformasse em pão as pedras. Mas o plano de Deus, ideado para a salvação do homem, estabelecia que Cristo haveria de padecer fome, pobreza e cada fase da experiência humana.” — Idem, 18 de fevereiro de 1890.
3. GRANDE COMO O PAI ETERNO, MAS UM CONOSCO. — “Quanto mais meditamos na vinda de Cristo como criança a esta Terra, tanto mais admirável se nos afigura. Como pôde acontecer que o infante desvalido do presépio de Belém, não obstante seja o divino Filho de Deus? Conquanto não possamos compreendê-lo, podemos crer que quem fêz o mundo, por amor de nós Se converteu numa débil criancinha. Conquanto superior a qualquer dos anjos, conquanto tão grande como o Pai no trono do Céu, chegou a ser um conosco. NÊle, Deus e o homem chegam a ser um, e é neste fato que encontramos a esperança de nossa raça caída. Ao contemplar Cristo na carne, contemplamos a Deus na humanidade, e nÊle vemos o resplendor da glória divina, a expressa imagem de Deus o Pai.” — The Youth’s lnstructor, 21 de novembro de 1895.
4. JESUS NÃO ERA COMO AS DEMAIS CRIANÇAS. — “Ao contemplar a aparência infantil resplandescente de animação, ninguém podia dizer que Cristo fôsse igual às demais crianças. Era Deus na linhagem humana. Quando Seus companheiros O incitavam a proceder mal, a divindade refulgia através da humanidade, e recusava-se com decisão. Em um instante discernia entre o bem e o mal, e punha o pecado sob a luz dos mandamentos de Deus, sustendo a lei como um espelho que lançava luz sôbre o mal. Era êste agudo discernimento entre o bem e o mal que amiúde provocava a ira dos irmãos de Cristo.” — Idem, 8 de set°. de 1898.
5. TERIA PODIDO RESISTIR AO DOMÍNIO DA MORTE. — “Como membro da familia humana era mortal, mas como Deus, era a fonte da vida para o mundo. Em qualquer tempo podia haver resistido, em Sua pessoa divina, ao avanço da morte, e haver-Se subtraído ao seu domínio; mas voluntariamente entregou a vida, a fim de ao assim fazê-lo conceder vida e trazer à luz a imortalidade. . . . Quanta humildade exigia isso! Assombrou os anjos. A linguagem nunca poderá descrevê-lo; a imaginação não poderá abrangê-lo. O Verbo eterno consentiu em tornar-Se carne. Deus Se tornou homem. Foi uma humildade admirável.” — The Review and Herald, 5 de jul°. de 1887.
6. SUPORTOU VICARIAMENTE OS PECA-DOS E O CASTIGO DO MUNDO. – “O apóstolo chama-nos a atenção para o Autor de nossa sal-vação. Apresenta-nos Suas duas naturezas, divina e humana. . . . Voluntariamente assumiu Êle a natureza humana. Foi Sua própria obra, e por Seu próprio consentimento. Vestiu a Sua divindade com humanidade. Todo o tempo era como Deus, mas não aparecia como Deus. Velava as manifestações da divindade que haviam imposto a homenagem, e suscitado a admiração do universo de Deus. Era Deus enquanto estêve na Terra, mas Se despojou da forma de Deus, e em seu lugar assumiu a for-ma de um homem. Por amor de nós Se fêz pobre, para que nós, por Sua pobreza, fôssemos enriquecidos. Abandonou Sua glória e Sua majestade. Era Deus, mas renunciou por algum tempo às glórias da forma de Deus. . . . Levou sôbre Si os pecados do mundo, e suportou o castigo que Lhe pesava, qual montanha, sôbre a alma divina. Deu a vida em sacrifício para que o homem não morresse eternamente. Morreu, não porque a isso fôsse obrigado, mas por Sua própria vontade.” — Idem.
7. A HUMANIDADE MORREU; A DIVINDADE NÃO MORREU. — “Transformou-se a natureza humana do Filho de Maria na natureza divina do Filho de Deus? Não. As duas naturezas estavam misteriosamente combinadas em uma só pessoa —o homem Cristo Jesus. NÊle habitava corporalmente tôda a plenitude da divindade. Quando Cristo foi crucificado, foi Sua natureza humana que morreu. A divindade não minguou nem morreu; isso teria sido impossível.” — The S. D. A. Bible Commentary, Vol. V, pág. 1.113.
III. ASSUMIU A NATUREZA DE ADÃO ANTES DA QUEDA
1. CRISTO ASSUMIU A HUMANIDADE TAL COMO DEUS A CRIARA. — “Cristo veio à Terra, assumindo a humanidade e pondo-Se como representante do homem, para demonstrar, no conflito com Satanás que, assim como Deus O criou, associado com o Pai e o Filho, podia obedecer a cada reclamo divino.” — The Signs of the Times, 9 de junho de 1898.
2. COMEÇOU ONDE ADÃO HAVIA COMEÇADO. — “Cristo é chamado o segundo Adão. Na pureza e santidade, associado com Deus e ama-do de Deus, começou onde o primeiro Adão havia começado. Voluntàriamente palmilhou o mesmo terreno em que Adão caiu, e remiu a queda de Adão.” — The Youth’s lnstructor, 2 de junho de 1898.
3. ASSUMIU A FORMA HUMANA, MAS NÃO A NATUREZA PECADORA CORROMPIDA. — Na plenitude do tempo haveria de ser revelado sob a forma humana. Haveria de tomar Sua posição à testa da humanidade ao assumir a natureza mas não a pecaminosidade do homem. Ouviu-se no Céu a expressão: ‘E virá um Redentor a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor’.” — The Signs of the Times, 29 de maio de 1901.
4. ASSUMIU A NATUREZA PECADORA DE ADÃO. — “Quando Cristo inclinou a cabeça e morreu, quebrou as colunas do reino de Satanás. Venceu a Satanás com a mesma natureza sôbre que Satanás alcançara a vitória no Éden. O inimigo foi vencido por Cristo em Sua natureza humana. O poder da divindade de Cristo estava oculto. Venceu com a natureza humana, confiante em Deus para o recebimento de poder.” — The Youth’s lnstructor, 25 de abril de 1901.
5. IMPECABILIDADE PERFEITA DE SUA NATUREZA HUMANA. – “Ao tomar sôbre Si a natureza do homem em seu estado degradado, Cristo não participou, no mínimo que fôsse, de seu pecado. Estava sujeito às fraquezas e enfermidades que atacam o homem, ‘para que se cumprisse o que fôra dito pelo profeta Isaías, que diz: Êle tomou sôbre Si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.’ Foi comovido pelo sentimento de nossas doenças, e tentado em tudo, como nós. Não obstante, ‘não cometeu pecado’. Era o Cordeiro ‘imaculado e incontaminado.’ Se Satanás houvesse podido, no mínimo pormenor tentar a Cristo até ao pecado, teria ferido a cabeça do Salvador. Tal como aconteceu, pôde feri-Lo apenas no calcanhar. Se a cabeça de Cristo houvesse sido tocada, haveria desaparecido a esperança da raça humana. A ira divina teria descido sôbre Cristo, assim como desceu sôbre Adão. . . . Não devemos abrigar dúvidas quanto à perfeita impecabilidade da natureza humana de Cristo.” — The S. D. A. Bible Commentary, Vol. V, pág. 1.131.
6. NÃO HERDOU DE ADÃO PROPENSÕES PERVERSAS. — “Sêde cuidadosos, muito cuidadosos quanto a como tratais o assunto da natureza humana de Cristo. Não O apresenteis como homem com propensões para o pecado. Êle é o segundo Adão. O primeiro Adão foi criado como um ser puro e sem pecado, sem uma mancha de pecado sôbre si; foi feito à imagem de Deus. Podia cair, e caiu pela transgressão. Por causa do pecado, seus descendentes nasceram com inerentes tendências para a desobediência. Jesus Cristo, porém, era o Filho unigênito de Deus. Tomou sôbre Si a mesma natureza humana, e em tudo foi tentado, tal como é tentada a natureza humana. Podia haver pecado; podia haver caído, mas nem por um instante se manifestou nÊle propensão para o mal. Foi assaltado por tentações no deserto, assim com Adão foi assaltado por tentações no Êden.” — Idem, pág. 1.128.
7. VENCEU A SATANÁS COMO O SEGUNDO ADÃO. — “O Filho do homem humilhou-Se e assumiu a natureza humana depois de a raça hu-mana haver-se transviado quatro mil anos do Éden, e de seu estado de pureza e retidão. Durante séculos, o pecado fôra deixando terríveis marcas sôbre a raça; e a degeneração física, mental e moral prevaleceram em tôda a família humana. Quando Adão foi assaltado pelo tentador no Éden, estava sem a mancha do pecado. . . . Cristo, no deserto da tentação, ocupou o lugar de Adão para suportar a prova que êle não conseguira vencer.”—The Review and Herald, 28 de julho de 1874.
8. GUARDAI-VOS DE FAZER A CRISTO INTEIRAMENTE HUMANO. – “Evitai todo assunto, relacionado com a humanidade de Cristo, que esteja exposto a ser mal entendido. A verdade jaz junto à senda da presunção. Ao tratar da humanidade de Cristo,necessitais vigiar rigorosamente cada declaração, não seja que façam vossas palavras dizer mais do que contêm, e assim percais ou obscureçais a clara percepção de Sua humanidade combinada com a divindade. Seu nascimento foi um milagre divino. . . . “O Santo que de ti [Maria] há de nascer, será chamado Filho de Deus.’ . . . Jamais, de modo nenhum, deixeis a menor impressão sôbre a mente humana de que uma mancha ou uma inclinação para a corrução se tenha manifestado em Cristo, ou que Êle de alguma forma cedesse à corrução. “Foi tentado em tudo, assim como o homem é tentado, não obstante é chamado ‘o Santo.’ Ê um mistério que ficou sem explicação para os mortais, o fato de Cristo haver sido tentado em tudo, tal como nós, e não obstante fôsse sem pecado. A encarnação de Cristo sempre foi e sempre será um mistério. As coisas reveladas são para nós e para nossos filhos, mas ponham-se todos os sêres humanos em guarda contra o ensino de fazer a Cristo totalmente humano, tal como nós; porque não pode ser.” — The S. D. A. Bible Commentary, Vol. V, págs. 1.128 e 1.129.
9. CONVERTEU-SE EM CABEÇA DA RAÇA CAÍDA. — “Que idéias opostas se conjugam e se revelam na pessoa de Cristo! Era o Deus todo-poderoso, não obstante foi uma criança desvalido. Era o Criador de todo o universo, não obstante viveu em um mundo de Sua criação, amiúde faminto e cansado, e sem um lugar onde reclinar a cabeça. Era o Filho do homem, não obstante era infinitamente superior aos anjos. Igual ao Pai, mas com Sua divindade vestida de humanidade, permanecendo a cabeça da raça caída, para que os sêres humanos pudessem ser colocados em uma posição vantajosa. Possuia as riquezas eternas, e viveu a vida de um homem pobre. Um com o Pai em dignidade e poder, contudo, em Sua humanidade foi tentado em tudo como nós somos tentados. No preciso instante de Sua agonia mortal na cruz foi um Conquistador, ao responder ao pedido do pecador arrependido de lembrar-Se dêle quando entrasse no Seu reino.” — The Signs of the Times, 26 de abril de 1905.
IV. ASSUMIU TODO O PASSIVO DA NATUREZA HUMANA
1. CRISTO ASSUMIU A VERDADEIRA NATUREZA HUMANA. — “A doutrina da encarnação de Cristo no gênero humano é um mistério, ‘o mistério que estêve oculto desde todos os séculos e em tôdas as gerações.’ É o grande e profundo mistério da piedade. …
‘‘Cristo não deu a entender que assumira a natureza humana; em verdade assumiu-a. Em rea-lidade possuiu a natureza humana. ‘E visto como os filhos participam da carne e do sangue, tam-bém Êle participou das mesmas coisas. Era o Filho de Maria; pertencia à semente de Davi, segundo a linhagem humana.” — The Review and Herald, 5 de abril de 1906.
2. ASSUMIU O PASSIVO DA NATUREZA HUMANA. —‘‘Veio a êste mundo sob a forma humana, para viver como homem entre os homens. Assumiu o passivo da natureza humana, para ser provado. Em Sua humanidade era participante da natureza divina. Em Sua encarnação ganhou em um novo sentido o título de Filho de Deus.” — The Signs of the Times, de 2 de agôsto de 1905.
3. ENFRENTOU A POSSIBILIDADE DE CEDER AO PECADO. — “Mas nosso Salvador revestiu-Se da humnaidade com tôdas as contingências da mesma. Tomou a ‘natureza do homem com a possibilidade de ceder à tentação. Não temos de suportar coisa nenhuma que Êle não tenha sofrido.” — O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 82.
4. TOMOU OS PECADOS E PADECIMENTOS DO HOMEM CAÍDO. — “Cristo levou os pecados e os padecimentos da raça tal como existiam quando veio à Terra, para ajudar o homem. Por amor à humanidade, revestido da fraqueza do homem caído, ia suportar as tentações de Satanás em tudo quanto o homem podia ser atacado.” — The Review and Herald, de 28 de julho de 1874.
5. PARTICIPOU DA SORTE DA HUMANIDADE MAS SEM SEUS PECADOS. – “Jesus foi em tôdas as coisas feito semelhante a Seus ir-mãos. Tornou-Se carne, da mesma maneira que nós. Tinha fome, e sêde, e fadiga. Sustentava-Se com alimento e refrigerava-Se pelo sono. Participou da sorte do homem; embora fôsse o imaculado Filho de Deus. Era Deus em carne. Seu caráter deve ser o nosso.” —O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 228.
6. O PECADO ACUMULADO DO MUNDO ESTAVA PÔSTO NO PORTADOR DO PECA-DO. — “A natureza humana de Cristo era semelhante à nossa, e o sofrimento era sentido com mais viveza por Êle, porque Sua natureza espiritual estava isenta de tôda mancha de pecado. Portanto, Seu desejo da extirpação do sofrimento era maior do que podem experimentar os sêres humanos. . . .
“O Filho de Deus suportou a ira de Deus con-tra o pecado. Todo o pecado acumulado do mundo estava pôsto sôbre o Portador do pecado, o Ser que era inocente, o único Ser que podia ser a propiciação pelo pecado, porque Êle mesmo era obediente. Era um com Deus. Nem uma mancha de corrução havia sôbre Êle.” — The Signs of the Times, de 9 de dez, de 1897.
7. O SER SEM PECADO SENTIU A VERGONHA ATORMENTADORA DO PECADO. -“Como um conosco, cumpria-Lhe suportar o fardo de nossa culpa e aflição. O Inocente devia sentir a vergonha do pecado. . . . Todo pecado, tôda discórdia, tôda contaminadora concupiscência trazida pela transgressão, era uma tortura a Seu espírito.” — O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 77.
8. SUA ANGÚSTIA EXCEDEU À DO HO-MEM CAÍDO. — “O fardo dos pecados do mundo oprimia-Lhe a alma, e Seu rosto revelava indizível tristeza, uma profundidade de angústia que o homem caído nunca compreendeu. Sentiu a marca acabrunhadora do pecado que inundava o mundo. Compreendeu a fôrça do apetite satisfeito e da paixão ímpia que dominavam o mundo.” — The Review and Herald, de 4 de ag°. de 1874.
9. O FILHO IMACULADO SUPORTOU, CO-MO VICÁRIO, O CASTIGO DO PECADOR.-“Na expiação se fêz justiça completa. No lugar do pecador, o imaculado Filho de Deus recebeu o castigo, e o pecador fica livre por todo o tempo que receba e retenha a Cristo como seu Salvador pessoal. Embora culpado, é considerado inocente. Cristo cumpriu cada requisito exigido pela justiça.” — The Youth’s lnstructor, de 25 de abril de 1901.
10. A CULPA IMPUTADA OPRIMIA-LHE A ALMA DIVINA. — “Sendo inocente, sofreu o castigo da culpa. Embora inocente, ofereceu-Se co-mo substituinte do transgressor. A culpa de cada pecado acabrunhava com seu fardo a alma divina do Redentor do mundo.” — The Signs of the Times, de 5 de dez0, de 1892.
11. A NATUREZA PECAMINOSA FOI IMPOSTA À NATUREZA IMPECÁVEL. – “Tomou sôbre Sua natureza impecável nossa natureza pecaminosa, a fim de que soubesse como socorrer os que são tentados.” — Medicai Ministry, pág. 181.
V TENTADO EM TODOS OS PONTOS OU PRINCÍPIOS
1. EXPERIMENTOU TÔDA TENTAÇÃO, COMPREENDEU TÔDA DOR. – “Cristo somente teve experiência de tôdas as tristezas e tentações que recaem sôbre os sêres humanos. Jamais algum outro nascido de mulher foi tão terrivelmente assediado pela tentação; jamais algum outro arrostou com o fardo tão pesado dos pecados e das dores do mundo. Nunca houve algum outro cujas simpatias fôssem tão amplas e ternas. Como participante em tôdas as experiências da humanidade, Êle poderia não somente Condoer-Se dos que se acham sobrecarregados, tentados e em lutas, mas partilhar-lhes os sofrimentos.” — Educação, págs. 78 e 79.
2. DEUS SOFREU SOB A FORMA HUMA-NA. — “Deus estava em Cristo na forma humana, e suportou tôdas as tentações com que o homem foi acossado; em nosso benefício participou do sofrimento e das provações da afligida natureza huma-na.”—The Watchman, de 10 de dez°. de 1907.
3. A TENTAÇÃO NÃO ACHOU ECO EM SEUS PENSAMENTOS NEM SENTIMENTOS. — “Êle ‘como nós, em tudo foi tentado.’ Satanás estava pronto para assaltá-Lo a cada passo, lan-çando-Lhe suas tentações mais ferinas; ‘não cometeu pecado, nem na Sua bôca se achou engano.’ ‘Sendo tentado, padeceu,’ padeceu na proporção da perfeição de Sua santidade.Mas o príncipe das trevas nada achou nÊle; nem com o menor pensamento ou sentimento cedeu à tentação.” — Testimonies, Vol. V, pág. 422.
4. NA NATUREZA DIVINA NÃO HOUVE LUGAR PARA A TENTAÇÃO. – “Eu quisera que pudéssemos compreender a significação das palavras ‘sendo tentado, padeceu.’ Se bem que estivesse livre da contaminação do pecado, a fina sensibilidade de Sua natureza sagrada tornava o contato com o mal indizivelmente doloroso para Êle. Não obstante, levando sôbre Si a natureza humana, enfrentou cara a cara o arquiapóstata, e sem ajuda resistiu ao inimigo de Seu trono. Nem mesmo em pensamento pôde Cristo ser induzido a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que possa firmar pé; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações lhe afirmam o poder. Mas, de Si mesmo, disse Cristo: ‘Aproxima-se o príncipe dêste mundo, e nada tem em Mim.’ As tormentas da tentação desencadearam-se sôbre Êle, mas não puderam induzi-Lo a apartar-Se de Sua fidelidade a Deus.” — The Review and Herald, 8 de nov°. de 1887.
5. NÃO HOUVE UMA ÚNICA RESPOSTA ÀS TENTAÇÕES SATÂNICAS. – “Compreendo que há perigo no abordar os temas que tratam da humanidade do Filho de Deus infinito. Êle Se humilhou a Si mesmo e tomou a forma humana, a fim de poder compreender a fôrça de tôdas as tentações com que o homem é assaltado. Em nenhuma única ocasião houve resposta às suas múltiplas tentações. Nem uma só vez pisou Cristo o terreno de Satanás, para dar-lhe uma vantagem. Satanás não encontrou nÊle nada que animasse seus ataques. The S. D. A. Bible Commentary, Vol. V, pág. 1129.
6. ACEITOU TODO O PASSIVO DA NATUREZA HUMANA. — “Pretendem muitos que era impossível Cristo ser vencido pela tentação. Neste caso, não teria sido colocado na posição de Adão; não poderia haver obtido a vitória que aquêle deixara de ganhar. Se tivéssemos, em certo sentido, um mais probante conflito do que teve Cristo, então Êle não estaria habilitado a nos socorrer. Mas nosso Salvador revestiu-Se da humanidade com tôdas as contigências da mesma. Tomou a natureza do homem com a possibilidade de ceder à tentação. Não temos de suportar coisa nenhuma que Êle não tenha sofrido. .. . Cristo venceu em favor do homem, pela resistência à severíssima prova. Exercitou, por amor de nós, um domínio de Si mesmo mais forte que a fome e a morte.” — O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 82.
VI. CRISTO LEVOU SÔBRE SI O PECADO E A CULPA DO MUNDO
1. LEVOU SÔBRE SI A CULPA DO PECA-DO DO MUNDO. — “Cristo levou sôbre Si a culpa dos pecados do mundo. Nossa suficiência en-contra-se unicamente na encarnação e morte do Filho de Deus. Êle pôde sofrer porque era sustido Maio-Junho, 1957 pela Divindade. Pôde suportar porque não tinha mancha de deslealdade ou pecado.” —The Youth’s lnstructor, de 4 de ag°. de 1898.
2. LEVOU SÔBRE SI AS DOENÇAS FÍSICAS DE UMA RAÇA DEGENERADA. – “Êle [Cristo] tomou a natureza humana, e levou sôbre Si as doen-ças e a degeneração da raça.” — The Review and Herald, de 28 de julho de 1874.
3. ACEITOU O RESULTADO DEBILITA-DOR DA HERANÇA DE QUATRO MIL ANOS DE PECADO. — “Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-nos o exemplo da uma vida impecável.
“Satanás aborrecera a Cristo no Céu, por causa de Sua posição nas côrtes de Deus. Mais O aborreceu ainda quando se sentiu êle próprio destronado. Odiou Aquêle que Se empenhou em redimir uma raça de pecadores. Não obstante, ao mundo em que Satanás pretendia domínio, permitiu Deus que viesse Seu Filho, impotente criancinha, sujeito à fraqueza da humanidade. Permitiu que enfrentasse os perigos da vida em comum com tôda alma humana, combatesse o combate como qual-quer filho da humanidade o tem de fazer, com risco de fracasso e ruína eterna.” — O Desejado de Tôdas as Nações, págs. 33 e 34.
4. ACEITOU AS INCURSÕES DA DEGENERAÇÃO FÍSICA E DA ENFERMIDADE. – “Maravilhosa combinação de homem e Deus! Pôde suportar Sua natureza humana para anular as incursões da enfermidade e fazer fluir de Sua natureza divina para a humana vitalidade e vigor que não estava sujeito à corrução:, Humilhou-Se, porém, a Si mesmo e tomou a natureza humana. . . . Deus Se fêz homem.” — The Review and Herald, de 4 de set°. de 1900.
5. VEIO DEPOIS DE QUATRO MIL ANOS DE ENFRAQUECIMENTO DA RAÇA. – “Cristo devia redimir, em nossa humanidade, a falha de Adão. Quando êste fôra vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sôbre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-Se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo. Achava-se circundado pelas glórias do Éden, e em comunhão diária com sêres celestiais. Não assim quanto a Jesus, quando penetrou no deserto para medir-Se com Satanás. Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em fôrças físicas, vigor mental e valor moral; e Cristo tomou sôbre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação. ”— O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 82.
6. FORAM-LHE IMPUTADOS OS PECADOS DE NOSSA NATUREZA PECADORA. – “O Filho de Deus, vestido com a roupagem da humanidade, desceu ao nível daqueles a quem desejava salvar. Não havia nÊle engano nem pecaminosidade; sempre foi puro e sem mancha; não obstante tomou sôbre Si nossa natureza pecaminosa. Vestindo Sua divindade com humanidade para associar-Se com a humanidade caída, quis reaver para o homem aquilo que, por desobediência, Adão perdera para si e para o mundo. Em Seu próprio caráter revelou ao mundo o caráter de Deus.” — The Review and Herald, de 15 de dezo, de 1896.
7. A PERFEITA IMPECABILIDADE DA NATUREZA HUMANA. — “Não deveriamos abrigar dúvidas quanto à impecabilidade da natureza hu-mana de Cristo.” — The Signs of the Times, de 9 de jun°. de 1898.
8. COMO UM DE NÓS, MAS SEM PECADO. — “Por amor de nós despiu Suas vestes reais, desceu do trono celestial, condescendeu em vestir Sua divindade com humanidade, e foi como um de nós, mas sem pecado, para que Sua vida e caráter fôssem um modêlo que todos imitassem, e assim pudessem ter o dom precioso da vida eterna.” — The Youth’s lnstructor, de 20 de out°. de 1886.
9. NASCEU SEM UMA MANCHA DE PECADO. — “Nasceu sem mancha de pecado, mas veio ao mundo de maneira igual à da família humana.” -Carta N°. 97. (1898)
10. ANDOU COM INOCÊNCIA E PUREZA EM UM MUNDO DE PECADO. – “Inocente e incontaminado andava Êle entre os irrefletidos, os rudes, os descorteses.” — O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 63.
11. ASSUMIU A DETERIORAÇÃO, A POBREZA E A DEGRADAÇÃO. — “Cristo, que não conhecia a menor mancha de pecado ou contaminação, tomou nossa natureza em seu estado degradado. Esta foi uma humilhação maior do que pode o homem finito compreender. Deus Se manifestou na carne. Humilhou-Se a Si mesmo. Que tema para a meditação, para a profunda e fervente contemplação! Tão infinitamente elevada era a Majestade do Céu, e não obstante desceu tão baixo, sem perder um só átomo de Sua dignidade e glória. Desceu à pobreza e à humilhação mais profunda entre os homens.” — The Signs of the Times, de 9 de junho de 1898.
12. A HUMILHAÇÃO QUE IMPLICA TOMAR A NATUREZA CAÍDA. — “Não obstante os pecados de um mundo criminoso serem postos sôbre Cristo, não obstante a humilhação de tomar sôbre Si nossa decaída natureza, a voz do Céu declarou ser Êle o Filho do Eterno.” — O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 78.
13. RELACIONOU NOSSA NATUREZA CAÍDA COM SUA DIVINDADE. — “Embora não houvesse sôbre Seu caráter mancha de pecado, condescendeu em relacionar nossa natureza humana caída com Sua divindade. Ao tomar a forma hu-mana, honrou a humanidade. Havendo tomado nossa natureza humana, mostrou o que podia chegar a ser, se aceitasse a ampla providência que para ela fizera, e se fizesse participante da natureza divina.” — Instrução Especial Referente ao Escritório de Review and Herald, e à Obra em Batlle Creek, pág. 13, de 26 de maio de 1896.
14. SUJEITO À HUMILHANTE CONDIÇÃO DE SERVO. — “[Paulo] dirige a mente em pimeiro lugar para a posição que Cristo ocupava no Céu, junto a Seu Pai; depois O apresenta despojando-Se de Sua glória, sujeitando-Se voluntáriamente a tôdas as condições humilhantes da natureza humana, assumindo as responsabilidades de um servo, e sendo obediente até à morte, a morte mais ignominiosa e repugnante, a mais vergonhosa, a mais angustiosa: a morte de cruz.” — Testimonies, Vol. IV, pág. 458.
15. ACEITOU A FRAQUEZA, A HUMILHA-ÇÃO E O SOFRIMENTO. – “Os anjos prostraram-se diante dÊle. Ofereceram sua vida. Jesus lhes disse que pela Sua morte salvaria a muitos; que a vida de um anjo não poderia pagar a dívida. Sua vida, unicamente, poderia ser aceita por Seu Pai como resgate pelo homem. Jesus também lhes disse que teriam uma parte a desempenhar — estar com Êle, e O fortalecer em várias ocasiões. Que Êle tomaria a natureza decaída do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual à dêles. E seriam testemunhas de Sua humilhação e grandes sofrimentos.” — Test. Seletos, Vol. II, pág. 43.
16. SUA VIDA SEM PECADO ATRAIU A IRA DO MUNDO. — “Em meio da impureza, Cristo manteve Sua pureza. Satanás não pôde manchá-Lo ou corrompê-Lo. Seu caráter revelava um completo ódio ao pecado. Foi Sua santidade que excitou contra Êle tôda a paixão de um mundo corrompido; porque Sua vida perfeita constituía uma perpétua reprovação para o mundo, e manifestava o contraste entre a transgressão e a justiça pura e sem mancha de Alguém que não conhecia pecado.” — The S. D. A. Bible Commentary, Vol. V, pág. 1142.
VIL A NATUREZA HUMANA DE CRISTO PERFEITAMENTE ISENTA DE PECADO
1. NÃO HÁ DÚVIDA NO TOCANTE À SUA PERFEITA IMPECABILIDADE. – “Não devemos abrigar dúvidas no tocante à natureza humana de Cristo perfeitamente isenta de pecado. Com fé esclarecida devemos olhar para Jesus com perfeita confiança, com plena fé no sacrifício propiciatório. Isto é essencial para que a alma não seja envolta pelas trevas. Êste sagrado substituinte pode salvar perfeitamente; porque apresentou uma perfeita e completa humildade em Seu caráter humano perante o mundo maravilhado, e uma perfeita obediência a todos os reclamos divinos.” — The Signs of the Times, de 9 de junho de 1898.
2. A NATUREZA HUMANA RETEVE A PUREZA DIVINA. — “Cristo, com Seu braço humano enlaçou a raça, e com seu braço divino apegou-Se ao trono do Infinito, unindo o homem finito com o Deus infinito. Transpôs o abismo que o pecado abrira, e uniu a Terra ao Céu. Em Sua natureza humana manteve a pureza de Seu caráter divino.” — The Youth’s lnstructor, de 2 de junho de 1898.
3. SEM AS PAIXÕES DE NOSSA NATURE-ZA CAÍDA. — “Não estava contaminado pela corrução, era um estranho para o pecado; não obstante orava, e fazia-o amiúde com grande agonia e lágrimas. Orava por Seus discípulos e por Si próprio, e assim Se identificava com nossas necessidades e fraquezas, tão comuns à humanidade. Era um poderoso suplicante, sem as paixões de nossa natureza humana caída, mas cercado de fraquezas semelhantes, tentado em tudo, como nós. Jesus suportou a agonia que requeria ajuda e apoio de Seu Pai.” — Testimonies, Vol. II, pág. 508.
4. SUA NATUREZA SEM PECADO EVITAVA O MAL. — “É um irmão em nossas fraquezas, mas não em possuir idênticas paixões. Sendo sem pecado, Sua naureza recuava do mal. Jesus suportou lutas, e torturas de alma, em um mundo de pecado. Sua humanidade tornava a oração neces-sidade e privilégio. Êle reclamava todo o mais forte apoio divino e o conforto que o Pai estava pronto a conceder-Lhe — a Êle que, em benefício do homem, havia deixado as alegrias do Céu, preferindo morar em um mundo frio e ingrato” — Test. Sel., [Edição Mundial], Vol. I, págs. 220 e 221.
5. SUPREMA MANIFESTAÇÃO DE PUREZA INATA. — “Sua doutrina caía como a chuva; Sua palavra destilava como o orvalho. No caráter de Cristo estavam amalgamadas uma majestade que Deus nunca dantes manifestara perante o homem caído, e uma mansidão que o homem nunca apresentara. Nunca dantes andara entre os homens alguém tão nobre, tão puro, tão bom, tão consciente de Sua natureza divina; não obstante tão simples, tão cheio de planos e propósitos para o bem da humanidade. Conquanto aborrecesse o pecado, chorava de compaixão pelo pecador. Não Se agradou a Si mesmo. A Majestade do Céu Se vestiu com a humanidade de uma criança. Tal é o caráter de Cristo.” — Testimonies, Vol. V, pág. 422.
6. NENHUM TRAÇO DE PECADO MACULOU A IMAGEM DE DEUS. – “A vida de Jesus estava em harmonia com Deus. Enquanto criança, pensava e falava como criança; mas nenhum traço de pecado desfigurava nÊle a imagem divina. Não ficou, no entanto, isento de tentação.. . . Jesus foi colocado num lugar em que Seu caráter devia ser provado. Era-Lhe necessário estar sempre em guarda, a fim de conservar Sua pureza. Estava sujeito a todos os conflitos que nós outros temos de enfrentar, para que nos pudesse servir de exemplo na infância, na juventude, na idade varonil.” — O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 49.
7. EM SEU ESTADO HUMANO, CONSERVOU IMPECABILIDADE PERFEITA. – “Ao assumir a natureza do homem em seu estado caído, Cristo não participou de maneira alguma de seu pecado. Estava sujeito às fraquezas e às doenças que assaltam o homem, ‘para que se cumprisse o que fôra dito pelo profeta Isaías, que disse: Êle tomou sôbre Si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.’ Comoveu-Se por nossas fraquezas e, como nós, em tudo foi tentado. Mas ‘não cometeu pecado.’ Era o Cordeiro ‘sem mancha e sem mácula.’ . .. Não devemos abrigar dúvidas quanto à perfeita impecabilidade da natureza humana de Cristo.” — The Signs of the Times, de 9 de junho de 1898.
8. PERFEITO, SEM MANCHA E SEM CONTAMINAÇÃO. — “Cristo só pôde abrir o caminho, ao fazer uma oferta igual aos reclamos da lei divina. Era perfeito e sem contaminação de pecado. Era imaculado e incontaminado. A extensão das terríveis conseqüências do pecado nunca haveriam de ser conhecidas, e se o remédio provido não houvesse sido de valor infinito. A salvação do homem foi alcançada a custo tão imenso que os anjos se maravilharam, e não puderam compreender plena-mente o mistério divino de que a Majestade do Céu, igual a Deus, tivesse que morrer pela raça rebelde.” — The Spirit of Prophecy, Vol. II, págs. 11 e 12.
9. HABITOU NO HUMANIDADE MAS SEM CONTAMINAÇÃO. — “O mesmo se dá quanto à lepra do pecado — profundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada por poder humano. ‘Tôda a cabeça está enfêrma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até à cabeça não há nêle coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres.’ Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador.” — O Desejado de Tôdas as Nações, pág. 193.
10. PERSONIFICOU A PUREZA INFINITA E SEM MANCHA. — “Jesus contemplou um momento a cena — a trêmula vítima em sua vergonha, os mal encarados dignitários, destituídos da própria simpatia humana. Seu espírito de imaculada pureza recuou do espetáculo. Bem sabia para que fim Lhe fôra levado êsse caso. Lia o coração, e conhecia o caráter e a história da vida de cada um dos que se achavam em Sua presença. … Os acusadores haviam sido derrotados. Então, rotas as vestes da pretendida santidade, ficaram, culpados e condenados, em presença da infinita pureza.” — Idem, págs. 345 e 346.
VIII. CRISTO RETÉM PARA SEMPRE A NATUREZA HUMANA
1. VINCULADO À HUMANIDADE POR UM LAÇO INDISSOLÚVEL. — “Baixando a tomar sôbre Si a humanidade, Cristo revelou um caráter exatamente oposto ao de Satanás. … Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Êle nos está ligado por tôda a eternidade. ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito.’ Não O deu sòmente para levar os nossos pecados e morrer em sacrifício por nós; deu-O à raça caída. Para nos assegurar Seu imutável conselho de paz, Deus deu Seu Filho unigênito a fim de que Se tornasse membro da família humana, retendo para sempre Sua natureza humana. Êsse é o penhor de que Deus cumprirá Sua palavra. ‘Um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; e o principado está sôbre os Seus ombros.’ Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho, levando a mesma ao mais alto Céu.” — Idem, pág. 17.
“A lei e o evangelho, revelados na Palavra, de-vem ser pregados ao povo; pois a lei e o evangelho combinados, convencerão do pecado. A lei de Deus, conquanto condene o pecado, aponta o evan-gelho, revelando a Jesus Cristo, em quem ‘habita corporalmente tôda a plenitude da Divindade.’ O esplendor do evangelho reflete sua luz sôbre a era judaica, dando sentido a tôda a economia judaica de tipos e sombras. Assim, tanto a lei quanto o evangelho, estão amalgamados. Em nenhum sermão devem êles ser divorciados.” — Manuscrito 21, 1891.