Certa vez o cavalo do Imperador Napoleão retrocedeu, empinou e ameaçou avançar. Estando para desandar em disparada, um soldado, percebendo o perigo, avançou e, segurando as rédeas bem curtas conseguiu dominar o animal. O Imperador demonstrou seu sincero apreço por meio de uma continência a que ajuntou as palavras: “Obrigado, capitão.”

Com rápida resposta, o soldado correspondeu à continência, e perguntou com simplicidade: “De que Batalhão?”

Altamente lisonjeado com a ampla fé e sinceridade do soldado, o Imperador tornou a prestar-lhe continência, dizendo: “Da minha guarda pessoal.”

O então capitão deu de rédeas ao cavalo e, então voltando para a formação da Guarda Imperial, disse, com uma continência: “Vosso capitão!”

Retribuindo a continência, o ofical comandante perguntou: “Por ordem de quem?”

Apontando para o Imperador, respondeu o capitão: “A sua,” e o caso ficou encerrado. Tôda a transação girou em tôrno da fé na palavra de um homem. Que mudanças se operaram, porém!

Seleto.

“Nenhum Outro Nome”

Umas quantas pessoas rodeavam um cego que se acomodara no seu lugar costumeiro, numa ponte de certa cidade. Lia êle ali em voz alta a sua Bíblia escrita em caracteres Braille. Um senhor que ia para casa, movido de curiosidade, acercou-se do grupo de gente. Justamente nesse momento estava o cego lendo Atos 4:12 e perdeu-se na leitura. Enquanto, com a ponta dos dedos, buscava o lugar certo, repetia constantemente a última sentença do que havia já lido: “Nenhum outro nome, nenhum outro nome …” Alguém riu da sua atrapalhação, mas o homem que estava atrás de todos pôs-se a andar, profundamente pensativo. Andava êle com a consciência a acusá-lo de pecado. De muitas maneiras buscara alcançar paz. Práticas religiosas, boas resoluções e mudança de hábitos não o haviam levado a rejubilar-se em Deus. Soavam-lhe no ouvido as palavras: Nenhum outro nome . .. nenhum outro nome! Por fim vibraram-lhe as cordas do coração. “Achei,” pensou êle. “Tenho andado em busca de paz por meus próprios esforços, minha reforma, minhas orações. Mas, Jesus, unicamente, me pode salvar. Meu Senhor, eu Vos recebo como meu Salvador!” Naquele instante o regosijo da salvação inundou-lhe a alma. — Illustrations for Preachers and Speakers, de Keith L. Brooks.