FAZ muitos anos as lágrimas de uma pequena escrava que estava para ser vendida atraiu a atenção de certo homem que passava pelo mercado de escravos num dos Estados do Sul. O bondoso homem parou para perguntar por que ela chorava, quando outros que estavam também para ser leiloados se mostravam indiferentes. Ela fôra criada com muito carinho por um proprietário bondoso, e estava aterrorizada quanto a quem viria a ser o seu comprador. O homem indagou qual era o preço dela. Hesitou ao ter conhecimento da importância, mas finalmente pagou-a. Entretanto, nenhum regozijo se estampou na face da escrava quando êle lhe disse que estava livre. Nascera escrava, e não sabia o que significava a liberdade. As lágrimas caíram fartas sôbre o pergaminho que seu libertador lhe mostrou, como prova de que agora era livre. Finalmente ela compreendeu o que significava a liberdade. Com a primeira respiração de livre, exclamou: “Eu o seguirei. Servi-lo lei a vida inteira.” A todo argumento que contra isso lhe apresentavam os amigos, ela apenas respondia: “Êle me remiu! Êle me remiu!” Insistiu em ir para a casa dêle e ali trabalhar. Quando estranhos visitavam aquela casa e notavam a sua dedicação e fidelidade” ao trabalho, ela tinha uma resposta apenas: “Êle me remiu! Êle me remiu!” Oh! pudéssemos nós reconhecer tôda a significação do fato de que o Senhor da Glória nos remiu a nós! Não nos fremiria o coração ao reconhecermos que não mais somos escravos de Satanás. ..! Sirvamos a Deus como pecadores redimidos com sangue precioso. — Illustrations for Preachers and Speakers, por Keith L. Brooks.
O Júbilo dos Remidos