S. H. HORN e L. H. WOOD
Continuação do CAPÍTULO I
O Computo do Ano Ascensional
(Data Ulterior)
pELO sistema do ano ascensional de computar os anos régios, a parte não consumida do ano calendário em que o rei começava a governar, recebia o nome do ano ascensional. Então, o primeiro ano completo de seu reinado, que correspondia ao seu primeiro ano calendário, recebia o número 1. Os assírios, e, depois dêles, os babilônios e os persas, usaram o sistema do ano ascensional. (5) Alguns dos monarcas hebreus também o empregaram, como pode determinar-se pelo sincronismo existente entre os anos dos monarcas contemporâneos de Israel e Judá.
Para ilustrar êste método, suponhamos que o rei babilônio A morra no quinto mês do 20°. ano de seu reinado, e lhe sucede seu filho B. Os arqueólogos encontram contratos datados, cartas e outros documentos escritos em ladrilhos de barro, que abrangem êste período. Os documentos dos primeiros cinco meses, até à morte do rei, estão datados do ano vigésimo do rei A. Mas um recibo, por exemplo, assinado no sexto mês, estará datado “no sexto mês do ano ascensional,” literalmente “o comêço do reinado” (6) do rei B. Durante todo o resto dêsse ano calendário os escribas datarão os documentos no ano ascensional do novo rei. Então, no primeiro dia do novo ano, mudarão a fórmula de datar, de maneira que reze: “o primeiro mês do ano 1o. do rei B” (7). O emprêgo da designação “ano 1o.” foi deferida até ao dia de Ano Novo que se segue à ascensão.
Êste sistema, chamado amiúde sistema de deferir a data, ou data últerior, devido a que o comêço do primeiro ano régio é proposto, fazendo-o coincidir com o ano calendário, evita dar números ao ano em que ocorre a ascensão. Dêste modo o ano calendário designado como 20°. do reinado do pai, é seguido do ano 1o. do filho. O sinal distintivo dêste sistema é o têrmo “ano ascensional,” aplicado ao período que se estende entre a ascensão do monarca e o primeiro dia do Ano Novo, depois do qual começa a denominar-se ano 1o.
Não se Reconhece o Ano Ascensional (Data Antecipada)
O método oposto a êste de computar os anos régios, empregado às vêzes no Egito (8), e mencionado também na Bíblia, não tinha a designação de “ano ascensional.” Os documentos escritos no restante do último ano do rei A, imediatamente começam a ser datados de “ano 1°.,” do rei B, e no primeiro dia do Ano Novo, a data muda para o ano 2°. dêsse reinado. Êste método tem a desvantagem de produzir uma duplicação na numeração, uma dupla datação para o ano em que muda o rei, porque êsse ano leva o último número do rei anterior e também o número 1 do novo. Êste sistema é denominado amiúde sistema de antecipar a data.
Portanto, se o mesmo ano régio é mencionado por diferentes cronistas que empregam os dois sistemas, como às vêzes ocorre nos registos de Judá e Israel (9), os números dos anos registados em conformidade com o sistema do ano ascensional precederão de um ano os registados em conformidade com o sistema que rejeita o ano ascensional, como o demonstra a figura 1.
Além disso, deve notar-se que ao fazer uma lista dos governos computados em conformidade com o sistema do ano ascensional, a soma dos anos registados para cada rei é a mesma que o número de anos reais transcorridos, ao passo que ao fazer outra lista de governos registados de acôrdo com o outro sistema, deve subrair-se um ano de cada rei, visto que o último ano do reinado e o primeiro do seguinte são realmente o mesmo.
Ao analisar os relatos bíblicos, é necessário saber qual dos dois sistemas foi empregado em cada caso; o do ano ascensional ou o que considera o último ano do monarca falecido, o primeiro do seu sucessor. Um caso típico de cômputo do ano régio de um monarca, de acôrdo com o sistema do ano ascensional, é encontrado em II Reis 18:1, 9 e 10. Depois de declarar que Ezequias subiu ao trono no ano 3o. de Oséias, o escritor declara que o assédio de Samaria começou no 4°. ano de Ezequias, que era o sétimo de Oséias, e terminou três anos depois, no ano 6o. de Ezequias, que era o 9o. de Oséias. Os dois possíveis cômputos do reinado de Ezequias dariam os seguintes resultados:
1. Em conformidade com o sistema que considera o ano ascensional (antecipação da data):
Ano 1 de Ezequias: …. Ano 3 de Oséias
Ano 2 de ” Ano 4 de ”
Ano 3 de ” Ano 5 de ”
Ano 4 de ” Ano 6 de ”
Ano 5 de ” Ano 7 de ”
Ano 6 de ” Ano 8 de ”
- 2. Em conformidade com o sistema do ano ascen-]sional (postergação da data):
Ano Ascensional de Ezequias Ano 3 de Oséias
Ano 1 de Ezequias: . . . Ano 4 de Oséias
Ano 2 de ” Ano 5 de ”
Ano 3 de ” Ano 6 de ”
Ano 4 de ” Ano 7 de “
Ano 5 de ” Ano 8 de “
Ano 6 de ” Ano 9 de “
De tudo isto podemos deduzir fàcilmente que Ezequias deve haver empregado o sistema ascensional. Por outra parte, um claro exemplo do cômputo com base no outro sistema é o do reinado de Nadá de Israel, que subiu ao trono no ano 2o. de Asa, rei de Judá. Nadá reinou dois anos, e foi morto no ano 3o. de Asa (I Reis 15:25 e 28). Os dois possíveis cômputos dêste reinado seriam os seguintes:
1. De acôrdo com o sistema do ano ascensional (postergação da data):
Ano ascensional de Nadá: Ano 2 de Asa (ú. p.)
Ano 1 de Nadá Ano 3 de “
Ano 2 de ” Ano 4 de ”
2. De acôrdo com o sistema que elimina o ano ascensional (antelação da data):
Ano 1 de Nadá Ano 2 de Asa (ú. p.)
Ano 2 de Nadá Ano 3 de “
É óbvio que o sistema que elimina o ano ascensional, e não o outro, se adapta a êste registo; porque depois de haver subido ao trono no ano de Asa, o rei reinou dois anos, isto é, sua morte ocorreu no ano 2o., e morreu no ano 3o. de Asa. O cronista que regista a ascensão de Nadá no ano 2o. de Asa, não teria podido dar-lhe coerentemente um “ano ascensional”, um “ano I” e um “ano II” em dois anos consecutivos. Há, na Bíblia, outros exemplos similares do emprêgo do sistema que elimina o ano ascensional. Êstes exemplos e outros que poderiam ser apresentados, demonstram-nos que os hebreus usaram ambos os sistemas em diversas épocas.
Necessário se torna saber que sistema está implicado na data do reinado de qualquer monarca, para situá-lo na escala da era pré-cristã do calendário Juliano. Isto ocorre porque, embora seja conhecida a data exata da era pré-cristã em que um monarca subiu ao trono, o número de seu ano de govêrno será atrasado de um ano, se o cômputo foi feito em conformidade com o sistema de antecipar a data ou de eliminar o ano ascensional. Estas diferenças entre os sistemas de cômputo dos anos de govêrno em relação com a data da ascensão devem ser compreendidas muito bem antes de interpretar corretamente as fontes e os documentos datados dos reinados de Xerxes e Artaxerxes.
Outros três sistemas de numerar os anos, menos importantes, para o problema em foco, do que os sistemas mencionados de fixar as datas dos anos de reinado, foram empregados por autores que atuaram mais tarde, em relação com a ascensão de Artaxerxes: as listas dos arcontes gregos, as olimpíadas e as listas dos cônsules romanos.
As Listas dos Arcontes
Entre os gregos, as diversas cidades e Estados não tinham uniformidade em seus respectivos calendários, nem unidade política. Os atenienses designavam cada ano pelo nome do arconte ou magistrado principal correspondente a êsse ano. Usavam as listas dos arcontes, da mesma maneira em que os assírios empregavam seus cânones epôni-mos, mas existia uma diferença entre os arcontes de Atenas e os epônimos assírios, devido a que os primeiros sempre mantinham o mesmo ofício, ao passo que os últimos eram vários dignitários do Império Assírio, para os quais o cargo de epônimo só era honorífico.
As Olimpíadas
Além do sistema ateniense de cômputo do tempo, existia outro, usado por todos os gregos, ou seja, as olimpíadas, nome com que era designado o período de quatro anos que decorria entre os jogos olímpicos. Os festivais sagrados de Olímpia, celebrados uma vez cada quatro anos; eram a ocasião em que todos os Estados gregos esqueciam suas divergências e uniam-se em gozosas celebrações. Dêste modo, a data dos jogos olímpicos era importante para todos, e a seu tempo surgiu a prá-tica de fixar a data de um acontecimento em certo ano de uma olimpíada determinada. Deve ter-se em conta que o primeiro ano da primeira olimpíada é o ano 776/775 A. C., partindo de meados do verão seguinte, de maneira que tradicional mente os primeiros jogos olímpicos foram celebrados no verão do ano 776 A. C. A circunstância de que esta data seja tradicional não prejudica o emprêgo dêste sistema, mais do que o êrro de uns poucos anos na verdadeira data do nascimento de Cristo afeta o valor da era cristã para propósitos cronológicos. O sistema de datar os acontecimentos com base nas olimpíadas foi usado pelos autores clássicos gregos e romanos, e também por Josefo. A fórmula “no 4o. ano da 85a. olimpíada” é às vêzes abreviada da maneira seguinte: 01.85,4.
Os romanos empregaram mais amiúde, para propósitos cronológicos, o método de designar os anos com base nos nomes dos dois cônsules — os mais elevados funcionários romanos nomeados anualmente pelo Senado. “Durante o consulado de Lépido e Arrúncio,” literalmente: “Sendo Lépido e Arrúncio cônsules,” era a fórmula oficial romana, embora durante o Império das províncias orientais aplicassem aos imperadores o antigo sistema dos anos régios. No último período de Roma, os fasti, ou lista de funcionários que incluem os cônsules, chegaram a ser sistemas cronológicos normais, tais como a lista dos arcontes de Atenas.
A Era da Fundação de Roma
Os romanos, desenvolveram também uma verdadeira era histórica que começava com a data tradicional da fundação da cidade, geralmente situada no ano 753 A. C.. Êste cômputo conhecido como ab urbe condita, ou ano urbis conditae, abreviado A. U.C., é feito começar às vêzes em 21 de abril, data considerada como do aniversário de Roma, embora às vêzes o fôsse em 1o. de janeiro, com o que começava o calendário romano comum. Foi menos empregado para computar o tempo do que o sistema das listas consulares. Embora teoricamente esta era haja começado no ano 735 A. C., não foi a mais antiga nem a mais longa.
A Era Selêucida
Uma das primeiras eras usadas foi a dos selêucidas, amplamente difundida durante os últimos três séculos da era pré-cristã. Começou com o reinado de Seleuco I, registado no ano 312 A. C., e seus anos foram computados continuamente, pelo menos em alguns países orientais situados fora das fronteiras do Império Romano, até começos do século I da era cristã. No calendário macedônio os anos dos selêucidas começavam no outono, e o primeiro ano tinha seu princípio em 1o. de Deus (7 de outubro), do ano 312 A.C. Não obstante, no calendário babilônio, os anos da era selêucida começavam na primavera, e o princípio do primeiro ano estava fixado em 1o. de Nisã (3 de abril), do ano 331 A.C.. Mas estas antigas eras eram somente precursoras da era cristã, que constitui o fundamento do moderno sistema de computo, difundido pela maior parte do globo. Seu estudo é importante, devido a que de seu ponto de partida os historiadores modernos fixam a data não sòmente dos acontecimentos subseqüentes, mas também, na outra direção, de tôda a história passada, com base no sistema das datas pré-cristãs. Tendo como fundamento os anos transcorridos antes de Jesus Cristo, chegam a ser compreensíveis os anos régios de Artaxerxes e outras datas bíblicas.
A Era Cristã
Nos primeiros séculos da igreja cristã produziu-se muita dissensão devida às várias tentativas de formular um método satisfatório para calcular a data da Páscoa. No ano 525 A. D., um monge chamado Dionísio o Exíguo fêz uma tabela de cálculos para fixar a data da Páscoa, durante 95 anos, que devia ser a continuação de outra que estava por expirar. Copiou êle os últimos anos da tabela anterior, que estavam numerados de acôrdo com a era do imperador Diocleciano, mas mal-disposto a preservar a memória dêsse perseguidor dos cristãos, rotulou a primeira coluna da tabela que estava preparando, com a inscrição “Anni Domini Nostri Jesu Christi,” e deu ao primeiro ano dessa tabela o número 532.
Dionísio não explicou como chegou a êsse ano determinado. Evidentemente aceitou, para o nascimento de Cristo, uma data que era reconhecida por todo o mundo, porque está de acôrdo com a que aparece na lista consular contida na obra cronológica latina do ano 354, que fixa o nascimento de Cristo no consulado de Julius Caesar Vespasianus e Emilius Paulus, ou seja, no ano 754 A. U.C. (Êste ano consular chegou a ser o 1o. da era cristã).
O historiador inglês Beda (673/675 A. D.) adotou êste sistema de cômputo para preparar suas tabelas melhoradas relativas à Páscoa, que se transformaram na norma para propósitos de cômputo nos anais e histórias; mais tarde os governantes francos e, por último, os papas, começaram a datar os documentos oficiais com base na nova era, que só gradualmente chegou a ser de uso comum. Se bem que a data fixada por Dionísio para o nascimento de Cristo haja desde o princípio sido considerada errônea, nem todos os eruditos de nossos dias estão de acôrdo quanto à quantidade exata de anos que haveria que ajustar para corrigi-la.
Quando a era cristã foi aplicada para fixar a data dos acontecimentos históricos, tornou-se necessário estender o sistema aos anos anteriores, ao comêço da era. Os sucessos ocorridos na época pré-cristã foram enumerados como anos anteriores a nascimento de Cristo. De modo que o ano que precedia o primeiro da era cristã foi denominado 1o. ano antes de Jesus Cristo (ou A.C.), sem que entre êles medeasse um zero. Como conseqüência dêste procedimento, o computo moderno das datas antigas apresenta dois inconvenientes: 1) Os anos anteriores ao nascimento de Cristo, são contados inversamente, das datas maiores para as menores, e 2) o cômputo das datas produzidas no intervalo da era pré-cristã para a cristã fica prejudicada por falta de um ano zero; por exemplo, um período de quatro anos que comece no ano 3o. A. C., não expira no ano 1o. A. D., como seria o lógico, mas no ano 2 dessa era.
Os astrônomos evitaram êsse obstáculo com o emprêgo, para os anos anteriores a Cristo e para os posteriores, de uma escala de números positivos e negativos, como no termômetro, denominando ao ano que precede o 1o. da era cristã, o ano 0, e o ano anterior a êste, -1 . Desta maneira o ano 1° da era pré-cristã corresponde ao ano astronômico 0, o ano 2 A. C. é o-l, e ano 3, o-2, etc., de modo que o ano assinalado pelo sinal “menos” é sempre um menos que o correspondente ano da era pré-cristã. Deve notar-se, também, que os anos bissextos, que em nossa era são todos divisíveis por quatro, não o são na era pré-cristã, mas são o 1, o 5, o 9, etc.
A circunstância de que o ano -1 corresponde 2 da era pré-cristã, etc., foi algumas vêzes causa de confusão. Por exemplo, muitos autores que escreveram acêrca das profecias, calcularam as setenta semanas dos 2.300 anos, diminuindo meramente a data da era pré-cristã, no ponto de partida do número total de anos, para chegar à data final na era cristã; mas ao fazê-lo, sem dar-se disso conta, encurtaram os períodos para 489 e 2.299 anos, em lugar de 490 e 2.300.
O princípio que acabamos de apresentar pode ser ilustrado por meio de um período imaginário de quatro anos (ver as flechas no diagrama anterior) que começaria em algum momento do ano 3 A. C. (para os astrônomos, o ano -2). Se alguém quisesse calcular a data da expiração do período, subtraindo 3 A. C. do total dos quatro anos, o resultado seria 1 A. D. (4-3=1). Mas o ano 1 A. D. é em realidade um ano antes; ao darmos uma olhadela ao diagrama veremos que o período de quatro anos expira realmente no ano 2 A. D. Desta maneira êste diagrama nos demonstra que a simples subtração da quantidade de anos anteriores a Jesus Cristo não nos conduz à data correta da era cristã. Mas êste diagrama revela, também, que o cômputo se simplifica quando a data pré-cristã é convertida em seu equivalente astronômico de -2; então, -2 mais 4, igual a 2 (ou 4-2=2, o que é o mesmo) e o resultado é 2 A. D. Se subtraímos o equivalente astronômico da data pré-cristã, do número total de anos, sempre chegaremos à data correta e terminal da era cristã.
Ano Novo
Sistema do Ano Ascensional | Ano 18 | Ano 19 | Ano 20 (Ascensional) | Ano 1 | Ano 2 |
Sistema que elimina o Ano Ascensional | Ano 18 | Ano 19 | Ano 20 (Ano 1) | Ano 2 | Ano 3 |
Rei A | Morte do Rei A Ascensão do Rei B | Rei B |
Muitos autores do século 19, que escreveram acêrca das profecias, começaram a calcular as se-tenta semanas dos 2.300 anos a partir do 7o. ano de Artaxerxes, e a maioria dêles calculou os períodos com início no ano 457 A. C. até fazê-los chegar aos anos 33 e 1843 da era cristã, respectivamente, passando por alto o fato de que, em seus cálculos, omitiam um ano; só uns poucos reconheceram que a transição da era pré-cristã para a cristã induzia a êrro, e chegaram aos anos 34 e 1844 A.D., respectivamente. Geralmente os que cometeram o êrro obtiveram suas datas da cronologia de Ussher, que figura na margem da Bíblia, ou da subtração: 490 – 457 = 33, ou 490 – 33 = 457. Alguns citavam o astrônomo do século XVIII, Jayme Fergusson, para fixar as datas de 457 A. C. e 33 A. D., sem dar-se conta de que “457 A. C.,” sem o sinal “menos” era o que o astrônomo denominava -457, data que, de acôrdo com o sistema cronológico, era em realidade o ano 458 A. C. O fato de que as datas de Fergusson não haviam sido calculadas de acôrdo com o sistema de computar os anos a partir do nascimento de Jesus Cristo para trás, mas de acôrdo com o sistema empregado pelos astrônomos, é concludente ao descobrir-se que êle empregava o ano zero, sistema a que estava acostumado em seus cálculos astronômicos. Mas o emprêgo do ano zero e dos números negativos raramente é encontrado além de pelos astrônomos. As obras históricas fixam as datas geralmente de acôrdo com o sistema do cômputo pré-cristão, que não emprega o ano zero. Afortunadamente, a necessidade dêsse ano zero não se faz sentir em forma geral, a menos que se precise de computar alguma data no intervalo entre a era pré-cristã e a cristã.
Depois de examinar os diversos métodos de computar os anos, dois dos quais, o sistema dos anos régios e o da era cristã são vitalmente importantes para datar os acontecimentos apresentados em Esdras 7, o próximo passo consiste em conside-rar as espécies de calendários antigos que têm rela-ção com êste problema. (Continua)
LIDERANÇA BEM EQUILIBRADA
Neste tempo não podemos ser descuidados ou negligentes na obra de Deus. Se quisermos preparar-nos para as provas que nos esperam, devemos cada dia buscar o Senhor com fervor. Deve o nosso coração estar limpo de todo sentimento de superioridade, e serem implantados na alma os princípios vivos da verdade. Os jovens e os anciãos, bem como as pessoas de meia-idade devem praticar agora as virtudes do caráter de Cristo. Cada dia deverão desenvolver-se espiritualmente a fim de chegarem a ser vasos de honra no serviço do Mestre.— Test. Sel., (Edição Mundial) Vol. III, pág. 425.’