(Para católicos)

ALMEDA GUSTAVSEN HAMREN

Mountain View, Califórnia

OS instrutores bíblicos devem familiarizar-se com os ensinos e práticas da Igreja Católica no tocante à confissão e ao perdão. É preciso ser salientada a tristeza pelo pecado e não a penitência. Deve haver compreensão nítida da justificação pela fé, e não pelas obras. Cristo é o nosso único Mediador. A intercessão por Maria e dos santos não é ensinada no cânon sagrado. A indulgência também pertence às tradições de Roma. Devemos estabelecer com simplicidade mas com firmeza, cada ponto nos passos necessários no sentido da conversão. — L. C. K.J

I. INTRODUÇÃO.

  • 1. A norma divina para o homem é a perfeição em Cristo. (S. Mat. 5:48; S. João 2:6.)
  • 2. Todos pecaram. (Isa. 64:6; Rom. 3:23.)

II. JUSTIFICAÇÃO SOMENTE EM CRISTO.

  • 1. O pecador pode recorrer diretamente a Deus. (Isa. 1:18.)
  • 2. O abismo é eliminado pelo sacrifício de Cristo. (S. João 12:32.)
  • 3. Não há outro mediador além de Cristo. (I Tim. 2:5; Heb. 10:19-22.)

III. ARREPENDIMENTO, NÃO PENITÊNCIA.

  • 1. O amor de Deus e Sua Palavra levam ao arrependimento. (Rom. 2:4; Atos 2: 38 e 41.)
  • 2. O arrependimento é dom gratuito. (Atos 5:31.)
  • 3. Necessário para a remoção do pecado. (Atos 3:19.)
  • 4. Deve sempre ser sincero. (S. Luc. 18: 13.)

IV. A CONFISSÃO NO PLANO DE DEUS.

  • 1. A confissão deve ser feita diretamente a Deus. (Sal. 32:5.)
  • 2. Deve ser feita através de Cristo, não de Maria, dos santos, dos sacerdotes. (Heb. 4:15 e 16.)
  • 3. As faltas são confessadas uns aos outros. (S. Tiago 5:16.)
  • 4. O perdão advém sem obras. (I S. João 1:9; Heb. 13:15.)

V. A JUSTIFICAÇÃO NECESSÁRIA PARA O PERDÃO.

  • 1. O perdão prometido por Deus. (I S. João 1:9.)
  • 2. Precisamos crer em Deus, para ser justificados. (S. Mar. 11:24.)
  • 3. A justificação é dom de Deus. (II Cor. 5:21; Gál. 2:16; Rom. 4:6.)
  • 4. Deus justifica por meio de Cristo. (I S. Ped. 1:18 e 19; Rom. 8:33.)
  • 5. O Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez. (Rom. 5:1; Heb. 9:28.)
  • 6. A justificação dos pecados passados, não futuros. (Rom. 3:23-26.)

VI. LIBERTAÇÃO DO PECADO E DA CONDENAÇÃO.

  • 1. A verdadeira confissão resulta em transformação de vida. (Sal. 32:1 e 2; Sal. 51:1-14.)
  • 2. As obras de Satanás destruídas por Cristo. (I S. João 3:8, 5 e 6.)
  • 3. Nova criatura em Cristo. (II Cor. 5:17; Rom. 8:1 e 2.)

VIL O PECADO APÓS A CONDENAÇÃO.

  • 1. Deus provê o único Advogado. (I S. João 2:1.)
  • 2. A restauração efetuada pelo conhecimento e o perdão. (Sal. 51:3, 11 e 12.)
  • 3. Não há lugar para penitência; um dom gratuito. (Sal. 51:16 e 17.)
  • 4. Buscar a ajuda de Deus para deixar de pecar. (Sal. 19:12-14.)

VIII. SUMÁRIO.

  • 1. A convicção vem por meio do Espírito de Deus.
  • 2. O arrependimento é tristeza pelo pecado, sem penitência.
  • 3. Intercessão por Cristo, não por Maria nem por santos.
  • 4. Confissão a Deus, não ao padre.
  • 5. Perdão pronunciado por Cristo, não pelo padre.
  • 6. Justificação por Deus; não há lugar para indulgências.
  • 7. Confissão contínua e diária de pecado.

IX. APÊLO: Heb. 10:22 e 23.