Um Documento que Merece Cuidadoso Estudo

Sem dúvida o documento que publicamos em forma abreviada neste número de O Ministério Adventista, já lhe chegou às mãos nos meses precedentes. Tem sido estudado em reuniões de comissões em assembléias ministeriais e em igrejas. Não obstante, porque contém verdades tão importantes, deixamos de lado outros artigos que poderiamos publicar para dar a este maior publicidade. Tudo o que fizermos no sentido que o documento nos assinala ainda será pouco se considerarmos a solenidade da hora e a possibilidade de que a igreja tome um rumo errado, que atrase o cumprimento de sua missão.

O documento sofreu muitas modificações e emendas. Acompanhamos sua elaboração bem de perto. Sua introdução era originalmente quase uma endecha, uma lamentação, um reconhecimento de fracasso ou pelo menos de frustração. Uma frase dizia que “a igreja está lutando por sobreviver”. Felizmente foi depois eliminada. Referia-se a determinadas áreas geográficas onde as condições espirituais e materiais do povo estorvam a marcha da evangelização.

Cremos, no entanto, que essas condições adversas não são totalmente originadas fora da igreja, mas podem ser a colheita de uma semeadura feita internamente. Ao analisar a situação atual, e as tendências que prevaleceram na igreja nessas regiões alguns anos ou décadas atrás, e a situação e as tendências que atualmente assomam à igreja na América do Sul, vemos semelhanças muito evidentes, o que equivale a dizer que poderá chegar o momento em que nosso canto de alegria e progresso atuais também se transformem numa canção triste. Agora é o tempo de planejar o futuro, corrigindo o rumo naquilo em que podemos estar mal-orientados, dando prioridade ao que é prioritário. Desejamos que o estudo deste documento seja feito com oração e com um coração aberto à voz do Senhor. Somente assim a igreja manterá sua vitalidade atual e também a fortalecerá.

O Evangelismo e a Terminação Da Obra

(76-656) VOTADO adotar o seguinte documento intitulado: “O Evangelismo e a Terminação da Obra”, adaptado do voto 76-266, da Associação Geral:

Enquanto reconhecemos a certeza da vitória final da Igreja do Senhor, cremos também firmemente que as vitórias preliminares podem e devem ser nossas agora, se obedecermos fielmente à vontade revelada do Senhor. Poderia suceder que, como o Israel da antiguidade, gastássemos desnecessariamente energia e tempo preciosos no deserto, quando poderíamos estar desfrutando as bênçãos da terra de Canaã. É possível que estejamos seguindo um curso de ação hoje que esteja atrasando nossa entrada na Terra Prometida.

Satanás atacará a igreja de dentro e de fora, com o objetivo de fazê-la perder de vista seu verdadeiro rumo. Consegui-lo-á se nos puder manter ocupados com coisas secundárias que, embora importantes, não representam a verdadeira missão da igreja.

O próprio crescimento da igreja e a influência do mundo que nos rodeia podem desviar-nos de nossa obra prioritária, fazendo-nos criar e lançar programas ou atividades que em vez de serem uma ajuda na evangelização do mundo, sejam um obstáculo que a detenha. Abandonar o evangelismo direto e empreendedor, substituindo-o por programas indiretos e infrutíferos, foi o que deteve grandes movimentos religiosos no passado e é a causa do estancamento e retrocesso atual de movimentos outrora fortes. Isso também poderia deter o povo remanescente.

Plano de Ação

Corresponde-nos agora determinar as medidas que devemos tomar para dar à evangelização, em todos os níveis e em todas as frentes, absoluta prioridade. Para consegui-lo, deveríamos abandonar certas áreas de ênfase que agora consomem nosso tempo e atenção, e retomar à autêntica missão da igreja — a evangelização dinâmica. Não fazê-lo poderia transformar-nos em vítimas da miscelânea da igreja, existindo mas não atuando. Alguém o expressou da seguinte maneira: “Podemos estar tão ocupados fazendo o que é urgente, que não tenhamos tempo para fazer o que é importante”.

Temos sido testemunhas, nos últimos anos, de uma acentuada ênfase, pela Associação Geral, a reavivamento, reforma e evangelização. Os concílios anuais têm estudado profunda e sinceramente estes temas. Vemos um despertar na evangelização. Contudo, reconhecemos que o Senhor nos chama — não a continuar a obra, mas a terminá-la.

Estamos convencidos de que, com nosso potencial humano e financeiro totalmente dirigido pelo Espírito Santo, sob as bênçãos de Deus, é possível dar à obra um impulso que apresse o retorno de Cristo.

Em algumas áreas, movimentar a igreja e sua maquinaria no sentido de dar à evangelização, ao reavivamento e à reforma que o acompanha, inquestionável prioridade, é tarefa difícil e cheia de dificuldades. Há outras tarefas mais atraentes. O tempo exige, entretanto, uma decidida convicção administrativa e também decidida ação, indispensáveis no estabelecimento das prioridades que a terminação da obra requer.

Que significa terminar a obra? SIGNIFICA REALIZAR UM TRABALHO INTERNO E OUTRO EXTERNO: UM POVO SALVO PELA GRAÇA, TRABALHANDO PARA SALVAR A OUTROS. SIGNIFICA COMUNICAR A MENSAGEM DE DEUS ATRAVÉS DO PODER E DO MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO, A TODOS OS HABITANTES DA TERRA. QUANDO ISSO TIVER SIDO REALIZADO, DEUS PROCLAMARÁ A FINALIZAÇÃO DE SUA OBRA E O CONSEQÜENTE REGRESSO DE JESUS. E ESTE EVANGELHO DO REINO SERÁ PREGADO EM TODO O MUNDO, EM TESTEMUNHO A TODAS AS GENTES, E ENTÃO VIRÁ O FIM” (S. Mateus 24:14).

À luz do exposto, aceitamos o seguinte plano de ação:

  • 1. Que se faça todo esforço possível com o fim de obter clara e inequívoca compreensão da natureza crucial e da primazia do evangelismo.

É erro crer que o evangelismo é optativo, que é uma das muitas tarefas que a igreja tem em mãos. Isso é um fatal engano. O sangue e a vida da igreja é a evangelização; sem ela a igreja não pode existir. A igreja foi organizada para evangelizar, e sua singular missão é “levar o evangelho ao mundo” (Atos dos Apóstolos, p. 9). A igreja que desconhece, define erroneamente e sepulta ou estrangula a vasta e maravilhosa força chamada evangelismo, põe a faca sobre sua veia jugular, porque falha naquilo que é o único objetivo de sua existência. Se permitirmos que o conceito da preeminência da evangelização envolva cada ato realizado pela igreja, manteremos as prioridades no lugar certo. Qualquer atividade que substitua o evangelismo dentro da igreja é seguramente uma ferramenta de Satanás, e é ilegítima. A saúde e a vitalidade da igreja têm relação direta com a saúde e a vitalidade de seus esforços e de seu êxito evangelístico.

Satanás atacará a igreja de dentro e de fora, com o objetivo de fazê-la perder de vista seu verdadeiro rumo.

“Nossa preocupação máxima não deve tanto ser a arrecadação de dinheiro como a salvação de almas”. — Test. Seletos, vol. 3, p. 324.

A primazia do evangelismo torna imperativo que o definamos claramente e que mantenhamos essa definição continuamente diante do corpo da igreja.

EVANGELISMO É A COMUNICAÇÃO DOS ELEMENTOS ESSENCIAIS DO EVANGELHO DE CRISTO JESUS NO CONTEXTO DAS TRÊS MENSAGENS ANGÉLICAS, DE TAL MANEIRA QUE SE OBTENHA UMA RESPOSTA NOS CORAÇÕES DOS OUVINTES, ACEITANDO A PROVISÃO DIVINA DE SALVAÇÃO DO PECADO E A CAPACITAÇÃO PARA OBTER A VITÓRIA SOBRE O PECADO.

Há muitos programas e projetos excelentes que, com vantagem, podem ser usados no contexto pré-evangelístico, como os que se relacionam com o regime alimentar, o fumo, a assistência social, etc. Contudo, apesar de quão úteis possam ser, se não conduzirem à experiência do novo nascimento em Cristo e à aceitação da mensagem de Deus da maneira apresentada pela Igreja Remanescente, serão um consumo de tempo, talentos e dinheiro da igreja e suas forças, sem alcançar o objetivo final de salvar o homem para a eternidade.

Portanto, as administrações deveriam demonstrar, por preceito e exemplo, que os programas da igreja serão apoiados com recursos e atenção, apenas na medida em que apóiem o cumprimento da missão básica da igreja. Devemos demonstrar nossa dedicação a nosso objetivo evangelístico, dando-lhe a mais alta prioridade no uso de nosso tempo pessoal e em conjunto, de talentos e meios.

“Agora é o tempo de proclamar a última advertência. … Esforços decisivos têm de ser envidados, a fim de apresentar esta mensagem ao povo de modo preeminente. O terceiro anjo deverá avançar com grande poder”. — Test. Seletos, vol. 2, p. 371.

2. Que o papel do Pastor seja definido. Ellen G. White, ao comentar um incidente da vida de Jesus em que um homem Lhe pede que corrija uma injustiça em relação a uma herança, diz o seguinte:

“Jesus não Se desviou de Sua missão. Sua resposta foi: ‘Homem, quem Me constituiu juiz ou partidor entre vós?’ S. Luc. 12:14. Cristo fez com que o homem entendesse, de forma clara, que não era aquela Sua obra. Ele estava lutando para salvar almas. Não estava disposto, portanto, a Se desviar para assumir deveres correspondentes a um magistrado civil. Quão freqüentemente são impostas à igreja tarefas cuja entrada jamais deveria ser permitida!”— Testimonies, vol. 9, p. 217.

a. Os regulamentos da igreja deveriam deixar bem claro que o primeiro trabalho de um pastor-evangelista, e do qual lhe pedirão contas, é a apresentação do evangelho de Jesus Cristo dentro das três mensagens angélicas. Este trabalho será cumprido através da pregação bíblica, de ensinamentos e de testemunho dinâmico mediante evangelismo público e pessoal, em harmonia com os dons recebidos de Deus.

b. Os pastores de congregações deverão aceitar a responsabilidade de instruir e organizar todas as forças leigas da igreja para sua participação na ação evangélica.

“A igreja de Cristo está organizada para o serviço. Sua senha é servir. … Ministros, médicos e professores cristãos têm uma obra mais vasta do que muitos têm reconhecido. Não lhes cumpre somente servir ao povo, mas ensinar-lhes a servir. … Necessita ser quebrada a monotonia de nosso serviço para Deus. Todo membro de igreja deve empenhar-se em algum ramo de serviço para o Mestre. … Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos”. —A Ciência do Bom Viver, pp. 148 e 149.

“A obra de Deus tem sido atrasada por causa da criminosa incredulidade em Seu poder para usar o povo comum para levar avante Sua obra com pleno êxito”. — Review and Herald, 16 de julho de 1895.

c. Os pastores, com a ajuda dos dirigentes da Associação, deverão escolher e treinar leigos capazes e fortes para cumprir os diversos programas da igreja, incluindo as responsabilidades financeiras, construções, conservação, orçamentos, bem como a administração e planificação da escola da igreja e outros programas promovidos pela Associação. Com isso o pastor terá mais tempo para dedicar-se às tarefas espirituais para as quais está qualificado, isto é, ser um líder na conquista de almas e pastor do rebanho.

“É grande erro manter um ministro, que tem o dom de pregar com poder o evangelho, constantemente ocupado com assuntos comerciais. O que proclama a Palavra da Vida não deve permitir que demasiados encargos sejam colocados sobre ele. …

“As finanças da causa devem ser devidamente cuidadas por homens que tenham habilidade para o comércio: os pregadores e evangelistas, porém, são separados para outro ramo de trabalho. A direção das questões comerciais deve ficar com outros que não os separados para a obra de pregar o evangelho”. — Evangelismo, p. 91.

d. As relações do pastor com os departamentos da Associação deverão ser tais que ele possa esperar, como líder da igreja, o apoio ativo e prático dos diretores desses departamentos. Em lugar de afogar o pastor do rebanho com material de promoção, o diretor do departamento deverá fazer o possí-vel para ajudá-lo a tornar mais produtivo seu ministério, reduzindo esse ma-terial a um mínimo eficaz. Enquanto o pastor se ocupa em impulsionar os programas dos departamentais, os dire-tores deverão compreender que ele, como líder da conquista de almas em sua igreja, num clima de total prioridade à evangelização, pode decidir que programas e materiais, além dos projetos recomendados pelo Campo, capacitá-lo-ão a alcançar maior êxito em seus esforços pessoais e nos de sua igreja.

Esta liberdade de escolha, dada ao pastor e a sua igreja, servirá como depósito de recursos. Este conceito capacitará a direção da igreja local a selecionar e montar os programas e materiais que melhor ajudem a cumprir sua missão evangelística. A função do dirigente de departamento deverá ser a de preparar os melhores materiais e os mais eficientes programas de treinamento para o consumo do Campo, apontando a melhor experiência e talentos para assessorar o pastor e os leigos, a fim de que obtenham êxito na grande tarefa de preparar a Terra para a colheita final.

À medida que a primazia do evangelismo e a definição do papel do pastor forem bem compreendidos, cremos que deveria manifestar-se especial interesse e urgência da parte dos pastores em pedir os serviços dos departamentais para assessorá-los na execução dos programas escolhidos, a fim de alcançar os alvos: a conquista de almas e a edificação da vida espiritual de cada membro.

3. Que seja esclarecido o papel do pastor ordenado e do ministro licenciado, que não estejam na linha pastoral.

a. Espera-se que o grande corpo de ministros da Divisão, das uniões, dos campos locais, das instituições, e os que estão ocupados em outros tipos de trabalho, dêem prioridade de seu tempo, talentos, energias e planificação às tarefas evangélicas, de acordo com os dons recebidos de Deus, através da pregação, do testemunho pessoal e do ensino. Como um meio de tomar essa prioridade possível, deve ser dada maior atenção às vozes de leigos experientes na estrutura da organização, de maneira que aqueles que são chamados e ordenados ao ministério possam dedicar-se, eles mesmos, a essas tarefas.

“Quando seguimos planos delineados pelo Senhor, somos ‘coobreiros de Deus’. Seja qual for nossa posição — presidente de Associação, ministro, professor, aluno ou membro leigo — somos reputados responsáveis pelo Senhor quanto a aproveitar ao máximo nossas oportunidades para iluminar os que estão em necessidade da verdade presente”, — Conselhos aos Professores, p. 480.

“Nossa preocupação máxima não deve tanto ser a arrecadação de dinheiro como a salvação de Almas”. — Test. Seletos, vol. 3, p. 324.

b. Em todos os níveis: Divisão, uniões, campos locais e instituições, os líderes espirituais deveriam dirigir a todos quantos estejam sob sua direção e que sejam obreiros de tempo integral, na participação de trabalhos de conquista de almas, em cumprimento do conselho inspirado que diz que TODOS os cristãos devem ser instrumentos na conquista de almas para Cristo e na condução delas à maturidade espiritual. (Quando todo o grupo de empregados em tempo integral da igreja participar ativamente nos esforços de redenção dos perdidos, podemos esperar obter êxito em mobilizar o resto da igreja.)

c. O presidente da Associação, fervorosamente e com muita oração, com a comissão administrativa, com a comissão de evangelização, através de entrevistas pessoais com cada obreiro e por meio de reuniões de obreiros, deverá tomar claro que cada atividade e plano da Associação está voltado para a evangelização de seu território e a terminação da obra. É ele que deverá imprimir o rumo que toda a igreja deve tomar: alcançar com a mensagem a cada pessoa no território de seu Campo.

4. Definir o papel das instituições na evangelização. Recomenda-se que cada instituição da igreja, sem distinção de atividade, nomeie uma Comissão de Evangelização, para dar ao evangelismo o lugar prioritário em suas atividades. Tal comissão velaria pelo evangelismo interno e externo da instituição, a fim de dar o Evangelho do Reino a toda criatura. A seguinte declaração inspirada para nossos hospitais é aplicável a toda instituição da igreja:

“A conversão de almas é um grande objetivo a ser buscado em nossas instituições médicas. Para isto é que são elas estabelecidas”. — Evangelismo, p. 537.

5. Que se consigam fundos para a realização deste grande empreendimento evangelístico.

a. Em vista da prioridade do evangelismo, o Campo deveria inverter um mínimo de 10% anuais de seus dízimos retidos em tarefas de evangelização direta. As uniões também deveriam dar um mínimo de 10% de seus dízimos para serem acrescentados aos fundos evangelísticos recebidos da Associação Geral, através da Divisão, e partilhá-los com os campos para serem usados no evangelismo, conforme for decidido pela Mesa Administrativa da União. A Divisão designará também para a evangelização uma quantidade equivalente a 10% de suas subvenções básicas.

Quando se fala de dízimo retido, refere-se ao saldo de dízimos que fica à disposição do Campo depois de deduzir toda porcentagem que seja passada às organizações superiores por regulamento, tal como o dízimo do dízimo, a porcentagem para a Associação Geral, a porcentagem de jubilação e outras, sem incluir a troca de dízimos.

As quantidades mencionadas devem ser consideradas o mínimo dos fundos de dízimos que cada organização deverá designar para evangelismo. Quando for necessário fazer maiores provisões financeiras que o indicado, dever-se-á fazer isto.

6. Que sejam estabelecidos limites aos projetos de construção.

Dever-se-ia realizar uma decidida campanha com o objetivo de sermos um pouco mais conservadores em nosso programa de construções, para que somente sejam construídos os edifícios absolutamente essenciais. Os prédios e móveis deveriam ser atrativos, funcionais, de boa qualidade e econômicos. Demonstremos a nosso povo e ao mundo que não cremos em construir extravagantemente, ao ponto de tentar fazer deste mundo o nosso lar. Deveríamos recordar que os únicos elementos que sobrevirão à destruição do último dia, são as almas que tenhamos preparado para a vinda do Senhor. Também devemos lembrar que nossas grandes instituições podem ser e estão sendo agora estatizadas em muitos lugares do mundo. O único propósito desta economia deveria ser dispor de mais fundos para que a igreja possa dar a última mensagem de admoestação a toda nação, tribo, língua e povo.

“Não é o edifício grande e dispendioso; não é o mobiliário de luxo; não são as mesas servidas de manjares requintados, o que comunicará à nossa obra influência e êxito. É a fé que atua por amor e purifica a alma; é a atmosfera de graça que circunda o crente, é o Espírito Santo atuando na mente e no coração, que o toma um cheiro de vida para vida, e faz com que Deus abençoe a Sua obra”. — Test. Seletos, vol. 3, p. 119.

“Não são numerosas instituições, grandes edifícios ou larga ostentação o que Deus requer, mas a ação harmoniosa de um povo peculiar, um povo escolhido por Deus, e precioso”. — Idem, vol. 2, p. 531.

“Que a mensagem do evangelho soe através de nossas igrejas, convocando-as para a ação universal. … Os que se colocam sob o controle de Deus, para serem dirigidos e guiados por Ele, reconhecerão a constante corrente dos acontecimentos que Ele ordenou. Inspirados pelo Espírito dAquele que deu a vida pela vida do mundo, não se deixarão ficar por mais tempo impotentes, apontando para as coisas que não podem fazer. Colocando a armadura do Céu, sairão à peleja, desejando fazer e arriscar tudo por Deus, sabendo que Sua onipotência lhes suprirá as necessidades”. — Testimonies, vol. 7, p. 14.

Demonstremos a nosso povo e ao mundo que não cremos em construir extravagantemente, a ponto de tentar fazer deste mundo o nosso lar.

7. Que sejam alcançadas as áreas não penetradas e os grupos especiais.

Cada campo local deverá estudar a possibilidade de nomear uma comissão composta de ministros e leigos, com a urgente responsabilidade de estudar a entrada em áreas obscuras (bairros, cidades, etc.) de seu território. Colportores, membros aposentados e jovens voluntários deveriam ser recrutados ativamente, formando equipes para começar a obra em áreas não evangelizadas. Um chamado deveria ser feito a todos os obreiros aposentados do ramo ministerial, convidando-os a se mudarem para áreas onde a igreja necessita ser fortalecida.

“Em vez de conservar os ministros trabalhando pelas igrejas que já conhecem a verdade, digam os membros das igrejas a esses obreiros: ‘Ide trabalhar pelas almas que perecem nas trevas. Nós mesmos levaremos avante os trabalhos da igreja. Nós realizaremos as reuniões, e, estando em Cristo, manteremos vida espiritual”. — Evangelismo, pp. 381 e 382.

“Os irmãos que quiserem mudar de residência, que tiverem em vista a glória de Deus e que sentirem que pesa sobre seus ombros a responsabilidade individual de fazerem o bem aos outros, beneficiando e salvando almas pelas quais Cristo não poupou Sua preciosa vida, devem mudar-se para as cidades e vilas onde existe pouca ou nenhuma luz e onde possam ser de real préstimo e ser uma bênção para os outros, com seu trabalho e com a experiência que têm. Há necessidade de missionários que vão para as cidades e vilas, e lá ergam o estandarte da verdade, para que Deus tenha testemunhas espalhadas por toda a superfície da Terra, a fim de que a luz da verdade penetre os lugares ainda não atingidos, e o estandarte da verdade seja erguido onde não é conhecido”. — Evangelismo, pp. 51 e 52.