“Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito.” Tito 2:7 e 8.
Fundamentos de sua Ética
- 1. Ele se comporta, onde quer que trabalhe, como à vista de Deus.
- 2. É integro; suas palavras e trato são o reflexo fiel do que pensa e é.
- 3. Usa de diplomacia, porém não de politicagem.
- 4. Enquadra-se na qualificação: “Não de língua dobre.”
- 5. Não confunde preconceitos com princípios.
- 6. Seu cristianismo não é um verniz nem um trajo; é uma experiência vivida, um caráter modelado segundo o Modelo.
- 7. Pratica a Regra Áurea em todas as relações humanas.
Relação com a Organização
- 1. Reconhece que não pode ser leal a Deus e desleal à Sua Obra. Segue as instruções da Organização.
- 2. Sem medir impedimentos de saúde ou incapacidade manifesta, aceita a responsabilidade e o lugar que lhe é determinado.
- 3. Sabe que tanto Deus como a Organização esperam resulta-dos. Não procurará cobrir sua falta de produção com uma cortina de escusas, elaborada à base de argumentos. Antes estará disposto a ouvir conselhos.
- 4. Considera uma honra trabalhar na Obra de Deus. Nenhum cargo ou trabalho lhe parecerá demasiado humilde, se sabe que foi chamado por Deus.
- 5. Não cria problemas para a organização; antes a ajuda a resolvê-los.
- 6. É generoso e desprendido. Dá à Obra de Deus seu tempo, suas forças, suas aptidões, seus recursos. Há os que são devidamente aproveitados pela Obra, enquanto outros se aproveitam dela.
- 7. Cuida mais dos seus deveres do que de seus direitos.
- 8. Preocupa-se mais com os resultados de seu trabalho do que com o dinheiro que ganha. Os queixosos deviam averiguar o que custa para a Organização cada alma ganha. (Seu salário e gastos, divididos pelo número de almas ganhas.)
Relação com os Dirigentes
- 1. Tem o devido conceito do que é a Organização e sabe que ela não pode existir sem dirigentes. Constitui-se num colaborador imediato dos mesmos.
- 2. Procede com lealdade. Se discorda dos dirigentes, exporá seu ponto de vista com humildade, e se não é tomado em conta, nem por isso nega sua colaboração.
- 3. Não é adulador nem servil, mas respeitoso, Serviçal, cortês, cumpridor e diligente com respeito às ordens recebidas. Obreiros Evangélicos, pág. 486. A diligência consiste em fazer as coisas devidas, no devido tempo e na devida forma.
- 4. Não cuidará em ressaltar os defeitos e erros dos dirigentes.
- 5. Sabe que não sobe por classificação, mas pelo chamado de Deus para uma responsabilidade. Não culpa os dirigentes que não lhe dão uma oportunidade.
- 6. Livra-se da inveja. Sabe que Deus e a Organização guiarão as coisas de tal maneira que possa ocupar o cargo, a responsabilidade e o lugar que mais convenham aos fins da Obra. “A luta pela supremacia manifesta um espírito que, se nutrido, fechará a entrada ao reino de Deus.”
- 7. Não alimenta amarguras. “Longe de vós toda a amargura. Efés. 4:31. “Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” Heb. 12:15.
“Regozijai-vos sempre.” I Tess. 5:16.
Relação com os Colegas
- 1. Colabora com o corpo ministerial, facilitando-lhe o trabalho no que possa. “Porque de Deus somos cooperadores.” I Cor. 3:9. Deus é o Dirigente supremo. Com diferentes responsabilidades em Sua Obra, nós somos Seus imediatos colaboradores humanos.
- 2. Alegra-se com o triunfo do companheiro. Não diminui seus méritos dizendo que o campo era mais fácil, maior a ajuda material ou a equipe mais eficiente.
- 3. Vale-se da emulação no bom sentido ,e da ambição sadia em sua autodisciplina.
- 4. Os maiores triunfos do Evangelho serão as razões de seu esforço e do desejo de vencer. Não será movido pelo prazer mórbido de derrotar ou rebaixar um companheiro; pela satisfação do orgulho pessoal, pelo desejo de galgar posições ou de ganhar mais dinheiro.
- 5. Trocará idéias, empreenderá propaganda evangelizadora com êxito, usará de métodos frutíferos no evangelismo ou na obra pastoral, etc.
- 6. Em conversação franca e cristã, remove qualquer dificuldade que possa surgir entre colegas.
“É sempre humilhante ver seus próprios erros apontados. Ninguém deveria tomar a prova mais amarga por desnecessárias censuras. Ninguém já foi conquistado por meio de repreensão; mas muitos têm sido assim alienados, sendo levados a endurecer o coração contra as convicções. Um espírito brando, uma maneira suave e cativante, pode salvar o desviado, e encobrir uma multidão de pecados.” — A Ciência do Bom Viver, pág. 166.
- 7. Não pronunciará juízos ou insinuações que minem a confiança que se tenha num colega de ministério.
- 8. Se tem algo a dizer, o dirá a quem diz respeito, onde e quando for conveniente.
Relação com os Subalternos
- 1. Procede com dignidade de chefe, porém com atitude de companheiro.
- 2. Distribui a tarefa e zela pelo seu cumprimento. Vale-se de sua experiência ou conhecimentos para que o auxiliar triunfe. Ensina tanto pela prática e exemplo como pela teoria e preceitos.
- 3. Não evita as coisas difíceis nem as deixa a cargo do auxiliar.
- 4. Alegra-se se seu auxiliar o supera. Reprime os ciúmes se a congregação demonstra simpatia para o auxiliar.
- 5. Atende a opiniões e sugestões. Se as contradiz, o faz com fundamento, e não para demonstrar autoridade.
- 6. Requererá trabalho e cumprimento dele, porém reconhecerá o dever cumprido e manifestará apreciação por ele.
- 7. O que exige, o faz mais pelo estímulo do que pela ordem autoritária.
- 8. Alternará o trabalho árduo com algum espairecimento ou reunião de camaradagem. “Vinde repousar um pouco.” S. Mar. 6:31.
- 9. Compartilha o êxito.
Relação com a Igreja
- 1. Orienta, instrui e conforta os membros. Não castiga nem exige demais. Ilustração: Estando na Palestina, um turista surpreendeu-se ao ver um homem que fustigava o rebanho em vez de conduzi-lo. Ao interrogá-lo, recebeu a seguinte resposta: “Não senhor, eu não sou o pastor. Sou o marchante. ”
- 2. Ganha a simpatia e confiança da congregação. Poderá consegui-lo por meio de;
- a) Trabalho.
- b) Apresentação de alimento espiritual sólido.
- c) Ajuda aos irmãos na resolução de seus problemas.
- d) Apresentação de resultados positivos.
- e) Estudo de psicologia e aplicação sincera e correta dos princípios desta ciência.
- 3. É cortês sem ser familiar ou frívolo. Ver Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 234-244.
- 4. Abstém-se de todo favoritismo.
- 5. Exorta e aconselha aquele que pode suportar a prova.
- 6. Não se desanima com a incompreensão ou ingratidão de seus beneficiados.
- 7. Usa de muita paciência sem desmerecer a dignidade e autoridade pastorais.
- 8. Adere às normas e princípios que dignificam o caráter e resultam num convite e desafio para os membros alcançarem um nível de vida mais elevado.
- 9. Não emprega a dureza nem a lisonja.
“Necessita-se de pastores — pastores fiéis — que não lisonjeiam o povo de Deus, nem o tratem com dureza, mas alimentam-no com o pão da vida — homens que sintam diariamente na vida o poder convertedor do Espírito Santo, e que cultivem amor forte e altruísta por aqueles por quem trabalham.” — Atos dos Apóstolos, pág. 526.
- 10. Defende a igreja perante a Organização, e esta perante aquela.
- 11. Corrige e admoesta com tato e bondade.
“De pouca utilidade é procurar reformar outros atacando o que podemos considerar maus hábitos. Tais esforços dão muitas vezes em resultado mais dano que bem. Em sua conversa com a samaritana, em lugar de desmerecer o poço de Jacó, Cristo apresentou alguma coisa melhor.” — A Ciência do Bom Viver, pág. 156.
Relação com seu Lar
- 1. Ensina ordem, delicadeza, pontualidade e responsabilidade aos membros de sua família.
- 2. No lar prova-se a idoneidade para o ministério. I Tim. 3:4 e 5. Seu lar serve de modelo a outros lares. Os membros da igreja observam seu lar e seus filhos. A esposa, por estar mais tempo com eles, pode influir mais sobre os filhos que o esposo. Cuida do comportamento dos filhos nas reuniões.
- 3. É atento e cortês para com a esposa.
- 4. Auxilia nos cuidados da casa.
- 5. Realiza passeios com a família.
- 6. Toma parte em alguma brincadeira com os filhos.