Deus Infinitamente Cuidadoso
Jó 38:22
O professor W. A. Bentley tem fotografado milhares de flocos de neve, porém jamais encontrou dois iguais.
Depois de quarenta anos de estudos, acredita êle que nunca foram formados dois flocos idênticos, ainda que os ângulos de cristalização de seus fila mentos sejam de 60 ou 120 graus; não existe nada feito “mais ou menos” por Deus; nem dois flocos de neve, nem dois rostos são iguais; Êle chama a cada um pelo nome; até os nossos cabelos são contados. — Relatório Homilético.
Com Vergonha de Voltar para o Lar
Os filhos são o tesouro mais precioso dos pais. Os anelos do coração de um pai também são bem ilustrados por Charles F. Brown, numa história narrada a êle por seu colega, que morava em Nova York.
Conhecia um homem que, em sua meninice, ficou cansado de estar em casa, e portanto fugiu. Tornou-se marinheiro e, por dez anos, trabalhou nos navios, ficando grosseiro, rude e bruto. Nunca, durante todo êsse tempo, escreveu uma carta para casa. Pensou em que em sua casa já o teriam por morto. Finalmente seu desejo de voltar ao lar tornou-se tão grande, que decidiu realizá-lo.
Entrou no pôrto, tomou um pequeno barco e remou em direção ao lar. Sobreveio-lhe a idéia de que talvez todos estivessem mortos. Tinha vergonha de ser visto durante o dia, e, portanto, esperou até à noite. Então remou em direção de casa, mas viu uma luz. e alguém que se movia na praia. Não desejava encontrar estranhos, e por isso se retirou outra vez. Voltou às dez, mas a luz continuava no mesmo lugar. Retirou-se outra vez e esperou até às onze, mas a luz estava ali ainda, e alguém estava andando pela praia. Aproximou-se do lugar, e eis que seu pai, de barba branca, olhos melancólicos, coração quebrantado, ali estava. Noite após noite, durante dez anos havia colocado uma lanterna para guiar e receber a seu filho que voltaria ao lar pa terno.
Deus é assim. É um pai, e nenhum filho jamais 18 será esquecido por Sua mente infinita, e dos propósitos inumeráveis de Seu coração amante.
Deus
Cônego Smith
UM MENINO muito piedoso vivia junto de umidólatra a quem, muita vêzes, dizia:
— Não há senão um só Deus poderoso: Êle é quem faz brilhar o Sol e cair a chuva; conhece tôdas as nossas ações e todos os nossos pensamentos, e presta ouvidos às nossas súplicas. Só Êle tem o poder de nos punir e de nos recompensar, de nos salvar e de nos perder. Os ídolos que vós adorais são feitos de barro, não têm a faculdade de ver nem ouvir, e por êsse motivo não podem fa zer nem bem nem mal algum.
O idólatra, porém, se consertava surdo a essas verdades.
Um dia saiu ele para o campo. O menino aproveitou se desta ausência para quebrar todos os seus ídolos, excetuando o maior, em cujas mãos depôs um grosso e nodoso cajado.
Quando voltou o pagão, ardendo em cólera, bradou, enfurecido:
—Quem foi o autor de uma ação tão infame?
— Como! – Ihe diz o menino, não acreditais que o vosso ídolo maior tenha quebrado por suas mãos os outros, que não muito menores do que êle?
Não. – replicou lhe o pagão, encolerizado — não o creio, porque nunca o ti fazer um único movimento. Fôste tu, invejoso, que quebraste os meus deuses, e com êste cajado vou punir a tua perversidade.
— Acalmai vos, atalhou o menino com doçura — se não concedeis ao vosso ídolo o poder de fazer aquilo que eu, sendo uma simples criança, acabo de fazer, como poderá êle ser tão poderoso que tenha criado o Céu e a Terra?
O pagão emudeceu a estas palavras; refletiu um instante, e por ultimo, quebrou o ídolo que lhe restava, e, prostrando-se por terra, adorou pela primeira vez o verdadeiro Deus.